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Glover Teixeira comemora realização de ‘sonho de 20 anos’ com cinturão do UFC

Divulgação/Facebook UFC Brasil

Glover Teixeira entrou para a história do UFC no sábado (30) em Abu Dhabi. O brasileiro finalizou Jan Blachowicz na luta principal do UFC 267 e se sagrar campeão dos meio-pesados aos 42 ano de idade, o mais velho lutador do país a conquistar um título do Ultimate.

Além disto, se tornou também o lutador mais velho na chamada ‘era moderna’ da organização a se tornar campeão. Emocionado, o mineiro deu entrevista ao Combate para comemorar a realização de um sonho que demorou duas décadas para se tornar realidade.

– Não tenho palavras para descrever a minha felicidade. Tentando acalmar, mas é a meditação, pensar na positividade, na espiritualidade da coisas e sempre acreditar no positivo. Sugar coisas positivas e treinar para c…. Treino muito, sou bom para caramba e provei que meu jiu-jítsu é o melhor do mundo. Eu tenho que olhar aqui o cinturão, deixar alguém segurar para ficar olhando, só estou sentindo o peso – brincou Glover.

– Mas é bom demais, um sonho de 20 anos, desde quando vi a primeira fita do Royce Gracie e falei que iria treinar para ser campeão mundial. Entrei na academia para ser campeão do UFC, foram 20 anos de batalha, tive altos e baixos e agora é isso aí. Nem vejo isso de idade, falam que tenho 42 anos, mas estou bem para caramba com 42. – completou o brasileiro.

A estratégia de Glover Teixeira foi a de levar a luta para o chão, mesmo até se expondo a alguns golpes de Blachowicz no segundo round. Apostando em ter gás suficiente para usar seu jogo de solo contra o polonês, o lutador de Sobrália (MG) até decidiu adiantar um pouco sua tática quando percebeu que poderia até correr risco de ser nocauteado pela pressão do então dono do cinturão.

– A estratégia era de botar para baixo, cansar, quebrar o bicho no gás porque meu gás é incrível, treino para caramba e confio no meu gás. Tenho um treinador de boxe excelente, tenho um jiu-jítsu excelente. Sabia que ia pegar ele, até tinha falado que seria no terceiro ou no quarto round. Mas quando vi que ele poderia me nocautear no segundo, decidi acelerar o passo. Não queria deixar na mão dos juízes, queria pressionar o tempo todo. Vi ele quebrando, ele acertou alguns golpes e não senti. Quando ele caiu no chão pela segunda vez, vi que iria bater – declarou.

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