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Grupo recorre na Justiça para impedir sessão desta segunda do Vasco para posses de Jorge Salgado e diretoria, prorrogando Alexandre Campello

Jorge Salgado (Foto: Divulgação)

O grupo de 12 sócios recorreu no fim da tarde desta segunda-feira na Justiça para impedir sessão desta noite do Vasco, marcada para posses de Jorge Salgado e diretoria por meio dos vices-presidente administrativos, anulando também a sessão da última sexta-feira, e prorrogando Alexandre Campello no cargo de presidente até decisão do mérito, conforme decisão dada em primeira instância na sexta, mas derrubada por desembargadora de plantão horas depois. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso.

Dispositivo do pedido desta segunda-feira (Foto: Reprodução)

O argumento utilizado nos autos agora é o de que dois recursos do Vasco idênticos, contra uma mesma liminar – dada na oportunidade pelo juiz Paulo Roberto Corrêa, tabelar da 7ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) -, foram opostos pelo Vasco na sexta-feira passada, sendo que o que foi direcionado ao plantão foi o segundo, o que, segundo a defesa do grupo, manifestaria “inadmissibilidade”, com somente o primeiro, em juízo natural, sendo válido.

“Consoante decisão anexa, sem que o caso se enquadrasse em quaisquer das taxativas hipóteses previstas no art. 1º, VIII da Resolução do CNJ nº 71/2009, com redação que lhe foi dada pela Resolução nº: 326/2020, a ilustre Desembargadora do Plantão Judiário, Exma. Mônica Sardas, concedeu efeito suspensivo ao recurso para sobrestrar os efeitos da decisão agravada que havia suspendido os efeitos da AGO realizada em 14/11/2020, bem como a posse do Presidente nela eleito”, defende em trecho dos autos o grupo, completando:

“A decisão da desembargadora plantonista não tem o condão de vincular o resultado do pedido de tutela feito neste agravo. Primeiro, porque ela foi proferida em caráter precário e esta sujeita ao reexame do juiz natural, V.Exa. no caso. Segundo, porque frente ao princípio da unirrecorribilidade, segundo o qual não é cabível mais de um recurso contra a mesma decisão judicial, é apenas questão de tempo para que o referido agravo tenha seu seguimento negado e, por conseguinte, cassada a liminar nele concedida. Isso porque, analisando-se os protocolos automatizados dos referidos agravos, verifica-se que este agravo foi interposto antes daquele direcionado ao plantão judiciário”.

O desembargador Camilo Ribeiro Rulière, da Primeira Câmara Cível do TJRJ, manteve a decisão do Plantão no início da noite desta segunda-feira, mas ainda não analisou o pedido do grupo dos 12 sócios. Há uma expectativa para que ele se manifeste novamente ainda nesta segunda-feira. O Esporte News Mundo transmite em seu canal do YouTube a sessão direto da Lagoa e trará as últimas informações judiciais ao vivo.

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