Esportes olímpicos

Guia do badminton nas Olimpíadas de Tóquio: categorias, formato e favoritos

Ygor Coelho, representante do Brasil na categoria simples masculina - Foto: Divulgação/CBBd

Marcada pela abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio, essa sexta-feira (23) já conta com uma grande quantidade de disputas nos mais diversos esportes. Dentre as 19 modalidades presentes no dia oficial da inauguração do evento, o trajeto rumo à medalha de ouro olímpica será iniciado para os 173 atletas que disputarão o badminton, a partir das 21h (horário de Brasília), no Musashino Forest Sports Plaza.

FORMATO DE DISPUTA

Em seu formato olímpico, a modalidade é dividida em cinco categorias: simples masculino, simples feminino, duplas masculinas, duplas femininas e duplas mistas. Nas competições simples, 42 atletas masculinos e 43 atletas femininas foram distribuídos em 14 grupos, nomeados de A a P. Ao final da rodada inicial, quando todos os jogadores já se enfrentaram dentro de seus grupos, somente o primeiro colocado estará classificado para a fase de mata-mata. Os líderes dos grupos A e P – onde estão localizados os dois atletas mais bem ranqueados – se encaminharão diretamente às quartas de final, enquanto os outros 12 jogadores disputarão as oitavas de final.

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Já nas disputas de duplas, as 16 classificadas foram divididas em quatro grupos, nomeados de A a D. Após o final da etapa inicial, as duas melhores duplas estarão classificadas às quartas de final, seguindo o processo normal de eliminação em torneios de mata-mata.

PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

Os atletas classificados aos Jogos Olímpicos de Tóquio foram selecionados a partir do ranking olímpico elaborado pela Federação Mundial de Badminton (BWF, em inglês), órgão regulador do esporte e responsável pela elaboração do ranqueamento de atletas. Concebido através de um sistema de pontos, os jogadores recebem suas posições a partir do desempenho nos torneios do ciclo pré-olímpico.

Entre as competições simples, cada categoria foi responsável por classificar 34 atletas; os 16 primeiros do ranking foram classificados independentemente de sua nação de representação, enquanto a partir do 17º só foi permitido um jogador por país. Tal regulamento foi essencial para definir a classificação dos únicos representantes brasileiros no badminton. Ygor Coelho, apesar de estar posicionado somente na 49ª colocação, adquiriu a 22ª vaga, enquanto Fabiana Silva, 69ª do ranking, recebeu a 36ª vaga.

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Dentre as duplas, as 16 melhores parcerias no ranking de cada categoria adquiriram uma passagem à Tóquio. Entre os oito primeiros nomes, existe um limite de duas duplas por país, enquanto para os oito subsequentes, somente um par de atletas por nação.

FAVORITISMO ASIÁTICO?

Detentores das maiores tradições e investimentos em treinamentos no universo da modalidade, os representantes dos países asiáticos chegam à capital japonesa ostentando o rótulo de “favoritos”. Se levado em conta o número de classificados representantes da região, são 33 nomes nas categorias simples (16 masc. e 17 fem.); dentre eles, oito atletas figuram no top 10 do ranking atual em cada categoria. Já nas duplas, é possível encontrar 26 classificados do continente (9 masc., 9 fem. e 8 misto); na categoria masculina e feminina, 10 atletas asiáticos dominam o top 10 dos rankings, enquanto no misto, nove das 10 primeiras colocações são de representantes da região.

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Diante deste cenário, a expectativa acerca dos atletas asiáticos é a maior possível para que, das cinco categorias disputadas na modalidade, cinco medalhas de ouro sejam distribuídas aos mesmos. Confira abaixo o favoritismo em cada categoria:

SIMPLES MASCULINO: Kento Momota (JAP) – atual líder do ranking e bicampeão mundial, Viktor Axelsen (DIN) – 3º do ranking, medalha de bronze no Rio 2016 e campeão mundial em 2017, Anders Antonsen (DIN) – 4º do ranking e atual vice-campeão mundial e Chen Long (CHI) – 6º do ranking e atual campeão olímpico.

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Kento Momota – Crédito: Divulgação/BWF

SIMPLES FEMININO: Nozomi Okuhara (JAP) – 3ª do ranking, bronze no Rio 2016, campeã mundial em 2017 e vice-campeã em 2019, Pusarla Sindhu (IND) – 7ª do ranking, prata no Rio 2016 e atual campeã mundial, Tai Tzu Ying (TW) – 2ª no ranking e Chen Yu Fei (CHI) – líder do ranking.

Nozomi Okuhara – Crédito: Divulgação/BWF

DUPLAS MASCULINAS: Gideon/Sulkamujo (IND) – líderes do ranking, Ahsan/Setiawan (IND) – 2º no ranking e atuais campeões mundiais, Li/Liu (CHI) – 3º no ranking e campeões mundiais em 2018, Endo/Watanabe (JAP) – 4º no ranking.

Sulkamujo (esq.) e Gideon (dir.) – Crédito: Divulgação/BWF

DUPLAS FEMININAS: Fukushima/Hirota (JAP) – líderes do ranking e bicampeãs mundiais, Matsumoto/Nagahara (JAP) – 3ª no ranking e finalistas nos últimos três campeonatos mundiais, Chen/Jia (CHI) – 2ª no ranking e campeãs mundiais em 2017 e Lee/Shin (COR) – 4ª no ranking.

Hirota (esq.) e Fukushima (dir.) – Crédito: Divulgação/BWF

DUPLAS MISTAS: Zheng/Huang (CHI) – líderes do ranking e bicampeões mundiais, Wang/Huang (CHI) – 2ª no ranking, Puavaranukroh/Taerattanachai (TAI) – 3ª no ranking e vice-campeões mundiais e Jordan/Oktavianti (IND) – 4ª no ranking.

Huang (esq.) e Zheng (dir.) – Crédito: Divulgação/BWF
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