O cansaço demonstrado por Lewis Hamilton no pódio do GP da Hungria chamou atenção dos torcedores. O heptacampeão precisou de atendimento médico antes de cumprir o restante dos compromissos obrigatórios e lembrou a batalha contra a covid-19 na temporada passada.
O piloto da Mercedes adiou a entrevista coletiva que acontece após o pódio e também as entrevistas para as emissoras de televisão credenciadas. Quando sentiu-se melhor e apto para participar, explicou o ocorrido. Perguntando sobre sua condição de saúde, Hamilton confirmou a exaustão, descrevendo os efeitos físicos do desgaste:
— Estou exausto. Foi uma das experiências mais esquisitas que tive no pódio. Tive tontura e tudo ficou um pouco borrado. Eu tenho lutado o ano todo com a saúde, de verdade, para ficar saudável depois do que aconteceu no final do ano passado e ainda é uma batalha.
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Hamilton lembrou o coronavírus, que o deixou de fora do GP de Sakhir, no fim de 2020. O inglês revelou que precisou modificar sua preparação física para conseguir suportar o cansaço:
— Lembro dos efeitos de quando tive [a covid], e o treinamento tem sido diferente desde então. Os níveis de fadiga que você tem são diferentes e é um desafio real. Talvez seja a hidratação, não sei, mas eu nunca tinha vivido isso. Tive algo parecido em Silverstone, mas hoje foi bem pior.
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Hamilton terminou a prova no Hungaroring em terceiro, depois de protagonizar uma das cenas mais inusitadas da Fórmula 1: realizou a relargada sozinho no grid, enquanto todos os outros pararam nos boxes para trocar pneus. Quando realizou sua troca, caiu para último, travou uma dura batalha com Fernando Alonso e ainda assim conseguiu um lugar no pódio.
Agora espera o resultado do recurso da Aston Martin, que tenta reverter a desclassificação de Vettel, para saber se colecionará os pontos do terceiro ou do segundo posto.
Hamilton não foi o único piloto a contrair coronavírus. Sérgio Pérez, Carlos Sainz, Lance Stroll, Charles Leclerc e Lando Norris também já foram infectados, vários durante as férias.
