Se para um quarterback a vida aos 40 anos significa o fim da carreira, Tom Brady é uma exceção. No auge de seus 43 anos, o quarterback disputará mais um Super Bowl e pode alcançar o sétimo título da brilhante trajetória.
Enquanto outros quarterbacks mais novos já aposentaram as chuteiras há muito tempo, Tom Brady segue resistindo ao tempo e a evolução do jogo. Selecionando no Draft de 2000, o quarterback teve duas décadas no New England Patriots onde ao lado de Bill Belichick conquistou tudo. Com poucas lesões, o camisa 12 consegue se manter no topo com uma proteção eficiente e também com o cuidado com o corpo. Mesmo nas férias, é possível acompanhar Brady treinando, consumindo uma dieta ‘estranha’, mas completamente funcional e que tem dado cada vez mais tranquilidade para jogar.
Nos últimos três anos em New England, Tom Brady manteve o ritmo que sempre apresentou, mas a falta de nomes de qualidade no corpo de recebedores começou a pesar. A cada temporada, o time envelhecia e os nomes de qualidade e confiança do quarterback foram deixando a equipe. Mesmo sem alguns companheiros, o camisa 12 ainda ajudava os Patriots a chegar nos playoffs e sempre ser um dos grandes favoritos. Em três temporadas regulares, Brady comandou o time em 36 vitórias e 12 derrotas, além de 12974 jardas, 85 touchdowns e 27 interceptações. Para aumentar o efeito histórico do GOAT, em três pós-temporadas disputadas foram duas finais com um Super Bowl garantido.
Em 2020, Tom Brady se mudou para Flórida para jogar nos Buccaneers. Com um elenco mais qualificado e cheio de opções de recebedores, o quarterback foi ainda mais letal e aumentou os números de anos anteriores. Com Mike Evans, Chris Godwin, Rob Gronkowski e Antonio Brown como principais armas, a camisa 12 foi mais uma vez importante e mostrou que ainda pode render por mais alguns anos. A prova é que nem mesmo Brady pensa em parar neste ano e pode jogar até os 45 anos conforme disse no Media Day do Super Bowl 55.
Nestes playoffs, Brady soube mais do que ninguém consertar seus erros. Em uma temporada com alguns problemas e a falta de adaptação, o camisa 12 apresentou dificuldades que foram sendo ajustadas e corrigidas até os playoffs quando o quarterback sabe melhor do que ninguém da necessidade se ser cirurgico e aproveitar as oportunidades. Contra Washington, New Orleans e Green Bay, os Buccaneers foram um time completo e que soube jogar nos dois lados da bola com planejamento, forçando erros do adversário e adaptando-se aos imprevistos que as partidas apresentavam. A organização e o dia-a-dia do hexacampeão com o elenco tem elevado a confiança de um jogador por si só confiante em um trabalho que pode colher o maior fruto da NFL: o troféu de campeão
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