Internacional

Inter divulga conteúdo para reforçar o combate à pirataria

Divulgação/Internacional

Na tarde desta quinta-feira (11), o Internacional divulgou, através de seu site oficial, um material para estimular o combate à pirataria de produtos do clube. Segundo a instituição, o comércio de equipamentos falsificados reduz receitas e enfraquece o Inter. Para isso, o colorado usou falas de seu vice-presidente de Marketing e Mídia, Nelson Pires.

Em um momento de recente lançamento de uma nova camiseta, a importância das receitas, oriundas de royalties pelo uso da marca, foi um dos principais pontos apresentados pelo Internacional. Segundo Nelson Pires, a pirataria acaba por “reduzir o valor recebido pelo clube e enfraquece o colorado”. Além disso, esse dinheiro é de extrema importância, afinal, o Inter já está, em 2020, com um déficit orçamentário altíssimo.

– O dano causado pelo material falsificado acaba repercutindo no Clube, nas fábricas licenciadas e nas lojas oficiais. O pirata não paga royalties ao Inter e nem impostos ao governo. O aumento dos produtos pirateados diminui o interesse dos parceiros em licenciar a nossa marca. Assim, as nossas receitas são reduzidas. A menor oferta de produtos licenciados também acaba elevando os preços finais nas lojas, gerando um ciclo negativo. Além disso, nos produtos oficiais Adidas, nos quais o Clube é remunerado através de royalties, a venda de falsificados interfere diretamente no nosso caixa – argumentou, contra a pirataria, Nelson Pires.

Pirataria é mais em conta?

Um dos argumentos mais usados pelos torcedores, que compram equipamentos oriundos de pirataria, é de que o preço é mais barato. Porém, segundo o clube, o Internacional possui diversos produtos com precificação padrão de mercado, com várias oportunidades de compra para aqueles que não possuem uma renda elevada.

Equipamentos de proteção, em um momento de pandemia global, foram usados de argumento por Nelson Pires, para falar sobre as precificações. “Um exemplo recente são as máscaras de proteção ao Covid-19. Enquanto o mercado informal as comercializa entre R$ 5 e R$ 10, nós vendemos a R$ 9 e ainda revertemos a compra em uma doação àqueles que não têm condições de adquirir a sua”, disse o vice-presidente de Marketing e Mídia sobre a pirataria.

Redes sociais como arma de proteção

Para combater à pirataria, o Internacional chegou, inclusive, a contratar um escritório especializado nisso. Junto da Meirelles IPC, o clube vem trabalhando, a anos, para fechar fábricas e estabelecimentos que produzem material falsificado. Até porque, esses equipamentos “causam dano à imagem do clube, afinal, estamos falando de um produto de baixa qualidade que circula com a marca estampada”, explicou o diretor da empresa, Felipe Meirelles.

O escritório, parceiro do Internacional na luta contra à pirataria, admitiu que cuida e vigia as redes sociais, principalmente o Facebook. Segundo Felipe Meirelles, as tecnologias “são um auxílio na busca e no reconhecimento de empresas falsificadoras”.

– Contamos com um software que rastreia produtos falsificados na internet, os identifica e, automaticamente, realiza a denúncia da publicação. Perfis reincidentes, ou que vendem grandes quantidades, costumam ter sua conta derrubada pois estão infringindo as políticas da plataforma – revelou Meirelles sobre a forma de atuação no combate à pirataria.

Buscando abrir um contato direto com seus torcedores, o Internacional também abriu um e-mail para denúncias de pirataria. Através dele, “a torcida colorada também pode auxiliar no combate à comercialização de falsificados enviando denúncias, que serão mantidas em anonimato”, dizia a nota do clube.

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