O Inter saiu do Maracanã revoltado. O motivo é claro: a expulsão de Rodinei, aos três minutos do segundo tempo, após entrada em Filipe Luís. O árbitro Raphael Claus foi chamado pelo VAR para checar o lance e deu cartão vermelho para o lateral-direito colorado.
Após a derrota por 2 a 1, João Patrício Hermann, vice de futebol do Inter, não poupou críticas ao árbitro da partida, caracterizou o erro como ‘uma das maiores vergonhas dos últimos tempos’ e confirmou que o clube vai à CBF nesta segunda-feira (22).
— Quem estava aqui no estádio viu uma das maiores vergonhas dos últimos tempos. O Inter foi surrupiado. O árbitro mudou o critério que estava adotando nos últimos jogos. Está rolando na internet. É uma vergonha. Os jogadores do Flamengo disseram aos nossos. O Filipe Luís disse que não era para vermelho. Amanhã vamos à CBF. Ficaremos mais atentos ainda. Tivemos um sinal muito grande contra o Vasco. O presidente chamou atenção do público e hoje fomos prejudicados de uma forma absurda — afirmou o dirigente.
João Patrício destacou a pressão exercida pelos dirigentes do Flamengo nas arquibancadas do Maracanã e acusou o presidente Rubro-Negro, Rodolfo Landim, de não ter honrado um acordo prévio entre os clubes.
— Nossos jogadores foram guerreiros, muito corajosos. O desespero de ver os dirigentes do Flamengo praticamente invadindo o campo, do treinador, da comissão. Tentando manipular o VAR. É uma vergonha. O Flamengo não precisa deste tipo de atitude. Colocaram mais de 50 pessoas atrás do banco, nos colocaram lá no fundo. O Landim (Rodolfo Landim, presidente do Flamengo) foi bem claro e mentiu para mim. É esse o ambiente — finalizou o vice de futebol.
Com o revés no Rio de Janeiro, o Inter estaciona nos 69 pontos e está dois pontos atrás do líder Flamengo. Na última rodada, o Colorado precisa vencer o Corinthians, além de torcer por um tropeço do Rubro-Negro, para ser campeão brasileiro.
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