Na última quarta-feira (07), o Internacional divulgou uma demissão em massa de mais de 60 funcionários do clube. Todavia, tal ação pode acabar nos tribunais por conta de um problema relacionados a datas dos desligamentos. Todavia, o CEO do clube, Giovane Zanardo, prometeu, em entrevista para o GE, que a legislação trabalhista vigente será respeitada, inclusive se for necessário o pagamento de indenizações financeiras a todos os trabalhadores afastados.
A demissão em massa ocorreu por conta de problemas financeiros com os quais o Internacional vem sofrendo nos últimos anos. O problema legislativo então, foi revelado após o Sindicato dos Empregados em Clubes Esportivos e em Federações Esportivas do Rio Grande do Sul (SECEFERGS) publicar em seu site uma nota revelando, ainda na quarta-feira (07), que nenhum trabalhador que integre o sindicato poderia ser demitido antes do dia 1 de maio. Isso pois essa seria a “data base” para a correção salarial que precisa ser aplicada pelos empregadores todos os anos.
A publicação da SECEFERGS também deixou claro um outro ponto. Todo funcionário demitido pelo Internacional neste período, terão direito a indenização conforme o artigo 9º das Leis nºs 6.708/79 e 7.238/84. Essa lei, inclusive, especifica exatamente a forma como se dará a indenização. Além disso, os trabalhadores afastados terão direito a mais um salário pago no mês seguinte, mesmo já estando afastados do ambiente profissional.
Diante desse cenário, de possível pagamento de indenizações em massa, o CEO do Internacional, Giovane Zanardo, falou sobre a situação. Em conversa com o grupo “GE”, ele defendeu o clube, afirmando que o colorado cumprirá a legislação e não demitiu ninguém sem desrespeitas leis.
– O Inter informa que cumpriu e cumprirá a legislação trabalhista aplicável, inclusive no tocante ao prazo de 30 dias que antecedem a data-base de reajuste salarial da categoria. O procedimento adotado observou o período do aviso prévio, conforme os ditames legais e a jurisprudência atual do Tribunal Superior do Trabalho – afirmou Giovane Zanardo, CEO do Internacional, após saber que clube deve ser obrigado a pagar indenizações para os mais de 60 trabalhadores demitidos.
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