Fluminense

Irregularidade e falhas defensivas preocupam na véspera de decisão pela Libertadores

Foto: Lucas Merçon/FFC

O Fluminense ainda tem chance de avançar à semifinal da Libertadores, mas precisará fazer muitas mudanças para conquistar uma vitória contra o Barcelona de Guayaquil-EQU, na próxima quinta-feira, no Equador, pelo jogo de volta das quartas de final. As falhas defensivas, que se tornaram constantes, tem gerado dor de cabeça para os tricolores e deixado o futuro em dúvida.

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Com a derrota para o Internacional por 4 a 2, neste domingo, pela 16ª rodada do Brasileirão, o Fluminense chegou a quatro jogos sem vitória na competição e caiu para o 15º lugar – apenas dois pontos acima da zona do rebaixamento. O Tricolor tinha o empate nas mãos até os acréscimos do segundo tempo, quando sofreu dois gols e deixou mais um ponto escapar.

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No Brasileirão de 2020, o Fluminense se destacou pela eficiência defensiva e conseguiu beliscar uma vaga na Libertadores. O jogo aéreo da equipe foi um dos pontos fortes. Já o cenário em 2021 é bem diferente. O Flu se tornou um time frágil defensivamente, principalmente na bola aérea. Foi assim que sofreu quatro dos últimos seis gols.

Nos últimos dois jogos, o Fluminense foi vazado seis vezes, sendo quatro em cruzamentos (todos pela direita). Luccas Claro, que foi um dos melhores zagueiros do Brasileirão de 2020, falhou em três. Contra o Internacional, o zagueiro não se entendeu com Egídio e, desta forma, deram espaço para Edenílson aparecer livre na área duas vezes para balançar as redes.

Sob o comando de Odair e Marcão na última temporada, o Fluminense era um time sólido na defesa e objetivo no ataque. Mesmo com atuações longe de gerar um brilho nos olhos dos tricolores, era o suficiente para conquistar os três pontos e permitir os torcedores sonharem com a Libertadores após oito anos de espera. Assim como a defesa, o ataque também caiu de produção com Roger.

Peça-chave do Fluminense no ano passado, Martinelli tem oscilado nos últimos jogos. Contra o Inter, Roger encontrou uma solução para o meio-campo: a trinca com Yago, Martinelli e André (que foi uma das surpresas na escalação). O Flu conseguiu trabalhar mais a bola, mas ainda faltava algo na frente. Luiz Henrique ficou sobrecarregado nas pontas e Abel Hernández teve uma atuação apagada.

Após cinco meses de Roger Machado no comando, a impressão é que o Fluminense precisa de mais ajustes atualmente do que precisava em março. O trabalho não evoluiu. Antes, era um time sólido defensivamente e que precisava evoluir ofensivamente. Agora, é um time que precisa evoluir na defesa e no ataque. Ainda existe chance de classificação na Libertadores, mas parece ser mais uma esperança na camisa do que pelo futebol apresentado.

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