O brasileiro Ítalo Ferreira entrou na água neste sábado (24) para a primeira bateria de surfe da história dos Jogos Olímpicos. Com um somatório de 13.67, o potiguar garantiu a primeira colocação e passou de fase, em um mar que não estava em condições ideais para a prática de profissional do esporte.
Apesar das ondas pequenas e irregulares, Ítalo disse que as elas estavam melhores do que em outros dias:
— Olha, vou te falar que tá duas ou três vezes melhor do que os outros dias que a gente estava treinando. Ou seja, é lucro o que temos hoje. Provavelmente amanhã vai estar melhor, e nos próximos dias cai um pouco. Mas é isso, o atleta tem que estar preparado para qualquer coisa.
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Quem acompanha o surfe em campeonatos como o campeonato mundial da WSL, torneio mundial que Ítalo venceu em 2019 para garantir a vaga olímpica, está acostumado com outras condições do mar e ondas muito maiores. Nos eventos de surfe, há uma janela de espera pela melhor formação e tamanho das ondas, o que faz com que o evento não tenha uma data exata de término e início e por vários dias tenha seu início adiado.
No Japão, para os Jogos Olímpicos, não há essa possibilidade e as maiores ondas deste sábado, segundo a previsão oficial, foram um pouco acima de 1 metro, porém a formação das ondas está irregular.
Ítalo se sai bem nas ondas pequenas, onde os aéreos e a velocidade, são diferenciais.
