Outro lado

JEBs forma time de respeito com jornalistas com passagens por cobertura de Copa do Mundo e Olimpíadas para as narrações do evento

Foto: Reprodução / Ministério da Cidadania

Os Jogos Escolares Brasileiros começam nesta sexta-feira (29) e contarão com um time de narradores que dará voz aos 72 postos que estão distribuídos no Parque Olímpico na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

                 

+Jogos Escolares Brasileiros está de volta e reúne seis mil jovens de todo o país no Parque Olímpico

Entre os principais nomes estão Wilson Pimentel, Cassiano Carvalho, Carlos Borges, Felipe Santos e Maurício Bastos. Todos com carreiras consolidadas pelos principais veículos de comunicação do Rio de Janeiro e coberturas internacionais no currículo.  O time de peso terá a responsabilidade de transmitir 17 modalidades diferentes. A lista dos esportes que estarão em disputa por medalhas vão de vôlei de praia à xadrez, e de escalada à futsal.   

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O evento, que volta acontecer após 17 anos, contará com mais de seis mil estudantes-atletas de 12 a 14 anos. O JEBs irá até a próxima sexta-feira, 5 de novembro. Os espaços utilizados no complexo esportivo do Parque Olímpico serão as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o Velódromo, o Centro Olímpico de Tênis, além do Complexo Aquático Maria Lenk. Foram montadas também instalações temporárias nas áreas comuns do parque.

Wilson Pimentel (na esq.) e Cassiano Carvalho (na dir.) em transmissão na Rádio Tupi – Foto: Acervo Pessoal

O Esporte News Mundo conversou com dois “astros” que compõem esse time: Wilson Pimentel (41 anos) jornalista esportivo desde 1998, com passagens pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. Além de ser correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Paraguai e Portugal. Desde 2019 integra a equipe do site Torcedores.com. E Cassiano Carvalho (34 anos), que começou a carreira na Rádio Manchete em 2006, sendo setorista do Flamengo por 4 anos, âncora de programas esportivo e coordenador de equipe. Participou da transmissão dos Jogos Pan- Americana do Rio, em 2007, pela Manchete. Em 2012 foi para a rádio Tupi e lá transmitiu a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos Rio 2016. Hoje é sócio na CTC Marketing, atuando no ramo de marketing esportivo.

Esporte News Mundo – Como vocês receberam o convite para participar das transmissões dos Jogos Escolares Estudantis ?

Wilson Pimentel  – Antes de mais nada, é um prazer gigante ter a oportunidade de trabalhar em mais um grande evento. Transmitir os Jogos Escolares Brasileiros é como estar envolvido em uma Olimpíada. A competição deste ano é muito especial neste momento de combate à pandemia. É muito bom ver novamente o futuro do nosso esporte ter a oportunidade de praticar o seu esporte favorito, representar seu estado e principalmente de projetar a sua carreira. Afinal de contas é aqui onde tudo começa. 

Cassiano Carvalho – Recebi com muito entusiasmo o convite para fazer parte do time de narradores do Jebs. É o maior evento esportivo no âmbito estudantil e o último degrau antes do atleta focar na carreira olímpica. Tenho atuado na comunicação em algumas frentes e vai ser uma grande oportunidade de voltar a fazer parte de um evento dessa magnitude. Encaro o Jebs com a mesma responsabilidade que encarei a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos e o Pan Americano. 

ENM – Como é a preparação?

WP- Desde que fui convidado para integrar o time da Five Media para trabalhar nos JEB’s, venho dedicando parte do meu tempo a assistir a algumas competições, conhecer as regras e os movimentos, e principalmente conversar com alguns especialistas. Gosto muito de fazer essa troca com quem é especializado em determinadas modalidades. Já tive a oportunidade de narrar futebol, basquete, vôlei, handebol, natação e atletismo. Mas agora o desafio será outro. E quero sempre fazer o melhor para entregar o melhor conteúdo para quem estiver nos acompanhando.

CC – Separei a última semana para estudar as competições, mergulhei nos detalhes do evento, busquei informações sobre os jovens competidores e me surpreendi com a organização. É muito bom ver o Jebs de volta e forte. Tenho certeza que será muito importante já para o próximo ciclo olímpico.

ENM – Mas é diferente ?

WP-Tive a oportunidade de trabalhar em grandes eventos ao longo da minha carreira como Olimpíadas, Paralimpíadas, Jogos Pan-Americanos, Parapan, Copa do Mundo, Copa América, Copa das Confederações, Jogos Mundiais Militares e tantos outros. O JEB’s é diferente porque terei a chance de ser testemunha do surgimento de “novos” Daniel Silva, Ana Marcela Cunha, Nenê Hilário, Zico e tantos outros. É onde tudo começa. É quando temos a oportunidade de ver o surgimento de talentos nas mais diversas modalidades. Nunca tive a oportunidade de participar desta competição quando fui mais jovem. Mas disputei o Intercolegial no Rio de Janeiro. E foi uma sensação incrível. Hoje tenho um filho de 10 anos e espero, quem sabe no futuro, ter a oportunidade de cobrir uma competição com a presença dele.

CC- Todo evento tem a sua peculiaridade, mas a responsabilidade é a mesma.  A Copa do Mundo é um evento que mexe com a paixão, os jogos com cunho olímpico eu vejo mais com o lado da emoção, da superação. Para mim, o peso é o mesmo, o foco é o mesmo, mas é claro que cada uma tem um perfil. Mas encaro o Jebs como um começo para esses atletas que ainda vão dar muito retorno esportivo para o Brasil. O Jebs não fica abaixo de nenhum grande evento que já participei.

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