Johnny Walker vai para este final de semana com uma luta mais que decisiva para o brasileiro no UFC. Para manter ainda mais forte o sonho de ser campeão dos meio-pesados, o lutador terá pela frente o compatriota Thiago Marreta numa luta a qual promete ser bastante atrativa para os fãs.
E o clima no camp para a luta foi de ‘guerra’, nas palavras de Walker. Treinando na SBG (academia onde treina Conor McGregor), na Irlanda, o brasileiro detalhou ao Combate ter ‘vivido o inferno’ nos trabalhos e espera que a luta seja tão dura quanto foram os treinamentos.
– Trouxe uns caras do Bellator, como o Fabian Edwards, e também têm na minha academia uns caras bem pesados. Foi bem pesado o camp, vivi o inferno. Toda a semana, passava duas ou três horas na ‘porta do inferno’. Abria, entrava, ficava lá e saía. Foi sinistro! Espero que o Marreta consiga me levar para o inferno para eu me sentir em casa, passei o pão que o diabo amassou neste treino – afirmou Walker ao Combate.
– O John Kavanagh (líder da SBG) é um cara que me ajuda demais, ele me conecta com as pessoas as quais preciso. Nutricionistas, preparador físico, treinador de boxe. Esse cara conserto a minha vida e vocês verão isso no sábado (2) – completou, com elogios ao treinador.
O confronto entre brasileiros que precisam vencer para manter o sonho do cinturão não terá, no entanto, clima pesado ou de muita provocação. Johnny Walker aposta em clima amistoso para o duelo contra Marreta e torce para que a luta corresponda à expectativa.
– Acho que a gente se esbarrou uma ou duas vezes por aí. Mas a gente nunca trocou ideia. Sei que ele é cara legal, é só serviço, só trabalho. Vamos sair na mão para dar um show para a galera e vida que segue. Ele é muito agressivo e sei que ele vai ver agressivo. Mas ele tem que ser cauteloso porque eu também virei agressivo. A mão que entrar, o outro cai. – declarou.
