Coritiba

Jorginho rebate críticas e pede paciência à torcida: ‘não é momento de desespero’

O Coritiba empatou com o São Paulo neste domingo (04). Robson marcou de falta aos 6′, e foi a única finalização do Coxa na partida. O Tricolor Paulista dominou o resto da partida, acampou no ataque e bombardeou a área Alviverde com cruzamentos. O gol de empate veio aos 24 do segundo tempo, Hugo Moura fez pênalti e Reinaldo igualou o placar.

                 

O resultado é ruim para o Coritiba, que segue na zona de rebaixamento e passa mais um jogo sem bom desempenho. Em coletiva, Jorginho se defendeu das críticas da torcida e exigiu mais tempo antes dos resultados aparecerem.

A gente vê treinadores sendo mandados embora com 18 dias de trabalho. Treinadores que não tiveram ao menos 5 jogos para fazer e já são questionados, porque têm que dar um padrão de jogo… Jürgen Klopp precisou de 4 anos pra fazer o Liverpool campeão —  Jorginho criticou a mentalidade dos torcedores que cobram resultado imediato dos treinadores.

O treinador também apontou progresso no desempenho Alviverde —  Quando eu assumi, a equipe tinha 0 pontos. Assumi um pouco depois, mas conversei com o Mozart, a gente trocou uma ideia. Não tive participação direta, mas conversamos bastante. De lá pra cá, não ficamos mais em último lugar. Com certeza a equipe evoluiu.

Ele também se justificou sobre a escalação — As pessoas que não vivem diretamente com as nossas dificuldades acham que os que estão no banco são sempre melhores do que aqueles que estão jogando, e eu poderia entrar de forma diferente. Mas vamos lá: O Neílton não tinha condição física ideal, acabou machucando, teve um problema no tornozelo e ficou de fora alguns jogos. O Giovanni Augusto veio de uma contusão, um longo período parado. Jogou comigo, mas é um jogador que não tem condições de jogar o tempo todo. A gente entrou com o Gabriel, que teve um bom tempo inativo. (…) Então, não é tão simples assim: dar padrão de jogo para uma equipe que está se remontando.

Entrei com uma equipe com força, uma equipe intensa, uma equipe que quer permanecer na primeira divisão. Foi uma decisão que tomamos: a gente sabia que perderíamos em qualidade, mas teríamos uma equipe que pudesse jogar pelo resultado. — Explicou, sobre a decisão de começar com Gabriel e Guilherme Biro.

Quando cobrado sobre as poucas finalizações, Jorginho se mostrou firme na decisão — A gente tem que entender que o Coritiba não pode se dar o luxo de ficar apenas com a bola no pé, de ter qualidade técnica. Pra mim não basta. Nosso objetivo maior é permanecer na primeira divisão.

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