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Jornalistas palpitam sobre possível contratação de Roger Machado pelo Fluminense

Foto: (Felipe Oliveira / Bahia)

Na última quinta-feira (11), a “Rádio Brasil” falou com exclusividade que o Fluminense tinha acertado com Roger Machado. O futuro treinador do Tricolor Carioca teria firmado um acordo para permanecer no clube até 2022, mas só assumiria a equipe no final deste Brasileirão.

Roger está disponível no mercado desde setembro, quando foi demitido do Bahia. No clube baiano, ele ficou um ano e cinco meses no comando, teve um aproveitamento de aproximadamente 50%, conquistou 30 vitórias, 22 empates e 22 derrotas. 

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Sendo assim, os setoristas do Bahia no Esporte News Mundo (ENM) avaliaram como o trabalho do Roger Machado no Tricolor Baiano.

Andressa Amaral (setorista): “Roger treinou o Bahia por um ano e cinco meses e bateu o recorde de tempo de duração de um treinador à frente do time. Apesar do aproveitamento nada mais que razoável, de apenas 50% nas 74 partidas que comandou o clube, ele era muito querido pelo presidente e diretoria, e talvez por isso tenha permanecido mesmo com o descontentamento de grande parte dos torcedores. No último Campeonato Baiano, o Tricolor foi campeão sob o comando dele, mas de forma sofrível e difícil, o que não era esperado pelos sócios. Juntando com o péssimo desempenho que vinha tendo do Brasileirão 2020, a desclassificação da Copa do Nordeste e Copa do Brasil, a queda após a goleada do Flamengo era certa. No momento que ele chegou ao Esquadrão foi fundamental para algumas conquistas e para o crescimento do time e do futebol baiano. Ele é um treinador que tem um bom relacionamento com o elenco, mas que parece sentir o peso de jogos importantes. Roger também é um dos responsáveis pelo estilo de jogo do Bahia, que busca mais os contra-ataques e as laterais. No time ele utilizou pouquíssimos atletas da base e isso também pesou contra ele. Eu diria que em um momento a passagem dele foi promissora e importante para ambos, mas quando rendimento caiu o esquema tático não funcionava bem demorou-se muito a trocar e a romper o contrato.”

Breno Siqueira (setorista): “Roger Machado treinou o Bahia durante os anos de 2019 e 2020. Foram 74 partidas com 30 vitórias, 22 empates e 22 derrotas. Apesar do bicampeonato estadual, o jovem treinador deixou muito a desejar no comando do Bahia. Em 2019, após início de bons resultados no Brasileirão, o time perdeu fôlego e terminou o campeonato no meio da tabela após péssimo segundo turno. Mesmo com pressão da torcida, o presidente Guilherme Bellintani garantiu a permanência de Roger. Em 2020, chegaram reforços e alto investimento para os padrões do time baiano, mas os resultados e boas atuações não vieram. Derrota na final da Copa do Nordeste, eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para o River-PI e título baiano na “bacia das almas” contra o Atlético de Alagoinhas. O estilo de Roger foi diferente daquilo proposto em outras equipes, o gaúcho buscava um estilo de jogo mais reativo buscando velocidade no contra-ataque. Após início ruim no Brasileiro 2020 e derrota para o Flamengo por 5 a 3, Roger não resistiu e foi demitido do cargo de treinador.”

Já os setoristas do Fluminense no Esporte News Mundo (ENM) acreditam que foi uma escolha segura e tem expectativas positivas para a chegada do novo técnico. Portanto, eles também analisaram os desafios que o gaúcho enfrentará no clube das Laranjeiras.

Carlos Mello (setorista): “Roger Machado terá a oportunidade de deslanchar sua carreira no Fluminense. Para isso, não falta confiança. O presidente Mário Bittencourt já buscou diversas vezes fechar com o treinador, mas não teve o desfecho desejado. Mas agora terá a chance. Em seus trabalhos, Roger demonstrou ser um estudioso da tática e prega um futebol mais ofensivo, um time com mais situações de gols, o que o Fluminense precisa para melhorar o aproveitamento dentro da área. No entanto, o técnico terá que utilizar a base, algo que pouco fez nos últimos trabalhos. Se tiver tempo, pode colocar em prática seu trabalho e tirar um resultado satisfatório.”

Geovanne Peçanha (setorista): “Num ano onde, muito provavelmente, o Tricolor irá para a Libertadores, um comandante mais experiente é uma aposta mais segura. Ainda mais se tratando de um clube que precisará contar com a criatividade para se reforçar, além de contar com jovens valores da base. Roger, apesar de não ser tão experiente, tem mais bagagem que Marcão e já se mostrou adepto de um estilo de jogo baseado no equilíbrio. Uma aposta válida, mas uma aposta.”

Fernanda Caldas (setorista): “Eu acho que ele é um técnico muito inteligente. Acho que o Fluminense ter traçado todo um planejamento para a próxima temporada com um técnico é muito importante para o clube. O que falta é essa identidade. Um objetivo claro. Um objetivo além da Libertadores, pensar no time também. Acho que com essa estrutura toda que estão programando para a chegada dele vai ser muito positivo. Ele é um técnico que pode produzir muito e tem muito para mostrar. Ele fez bons trabalhos em outros clubes.”

Nesta segunda-feira (15), o Fluminense visitará o Ceará no Castelão às 18h (de Brasília). Em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, o Fluminense segue buscando uma vaga na Libertadores.

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