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José Aldo critica lutadores que exigem melhores salários durante crise mundial: ‘Não entra na minha cabeça’

José Aldo
(Créditos: Divulgação/UFC)

O UFC passa por uma crise com algumas de suas principais estrelas. Nomes como Jon Jones, Henry Cejudo, que decidiu se aposentar, e Jorge Masvidal, se pronunciaram recentemente sobre aumento de salário por suas lutas, mesmo em tempo de pandemia do coronavírus, que causa uma grande crise econômica no mundo.

                 

Mas a organização ganhou um forte aliado nesta quarta-feira (8). Em entrevista coletiva realizada em Abu Dhabi, onde acontece o UFC 251 no sábado (11), o brasileiro José Aldo criticou a atitude dos companheiros. Para o manauara, não é o momento ideal para fazer este tipo de cobrança.

– É um tempo horrível para exigir isso. Eu tento me colocar no lado dos atletas, claro. Mas olhando pra esse momento no mundo, onde empresas estão quebrando, muitas pessoas perdendo empregos, e você ir contra a sua empresa nesse momento? É bem difícil você pedir um aumento salarial. Isso não entra na minha cabeça. Tem sim que existir um sindicato dos atletas, mas não agora – disse José Aldo.

– Quando eu vi essa situação de um querendo aumento, outro falando de dinheiro…Pô, você tem que dar graças a Deus. Tem família que tá caindo no desemprego, sem poder trabalhar, sem saber o que vai fazer da vida. Olha o que o UFC está fazendo pra trazer a gente aqui pra lutar. Quanto eles estão gastando pra investir em um grande evento? É praticamente cuspir no prato que come. Eu acho que sim, os atletas merecem ganhar mais e temos que batalhar por isso, mas não nessa fase. Todo mundo tem que estar junto e enfrentar essa fase junto – completou.

Maior nome da história na categoria peso-pena do UFC e do MMA, José Aldo tenta conquistar o segundo cinturão na organização, mas agora no peso-galo, que está vago desde a aposentadoria de Henry Cejudo. O brasileiro enfrenta Petr Yan no co-main event do UFC 251.

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