Um dos maiores ídolos recentes do América-MG, o capitão Juninho completa, neste domingo (16), cinco anos defendendo a camisa do clube. Com muita competência e identificação, o camisa 8 se transformou em um dos grandes símbolos do Coelho na atualidade.
Contratado no meio de 2016, com a missão de fortalecer o América-MG para a disputa do Brasileirão daquela temporada, Juninho desembarcou em Belo Horizonte sem muita pompa e alarde, mas com muito trabalho e dedicação, adquiriu o amor dos corações americanos.
DE DESTAQUE DO PAULISTA A ÍDOLO
Juninho chegou ao clube como uma das já tradicionais contratações que o alviverde faz após o fim dos estaduais. Em 2016, o jogador de carreira curta e tardia, fez um bom Paulistão pela Ferroviária, e parou em Belo Horizonte após chamar a atenção do Coelho. Nem mesmo o mais empolgado americano imaginaria que aquele “simples” destaque do Paulista se tornaria uma referência para o clube.
TITULAR E CAMPEÃO
Afirmado no clube por seu bom desempenho em campo, Juninho já era titular quando o América-MG, após cair em 2016, levantou a taça da Série B de 2017, após disputar a competição com o gigante Internacional. Apesar de algumas lesões, o volante foi peça fundamental na engrenagem montada por Enderson Moreira, que resultou na conquista nacional por parte da equipe mineira.
Em 2018 e 2019, mesmo com a falta de resultados expressivos do América-MG, já que a equipe caiu para a Série B e não conseguiu subir no ano seguinte, o meio-campista seguiu se afirmando como titular absoluto. No ano de 2019, por exemplo, o jogador jogou todos os 38 jogos do Coelho na Série B, e marcou cinco gols.
CAPITÃO E ÍDOLO
Com as mudanças ocorridas no elenco, em 2020, Juninho assumiu, de forma definitiva, a braçadeira de capitão do América-MG. Exalando uma liderança natural sob os companheiros, o meio-campista parece até que nasceu para exercer tal função. Prova disso foi o discurso dado pelo jogador contra o Internacional, após o segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil do ano passado.
Na ocasião, o Coelho sofreu um gol no último lance do jogo, que levou a decisão para os pênaltis. Com o psicológico abalado pelo “escape” da vaga, os jogadores do Deca viram no capitão a fortaleza e a tranquilidade para as cobranças de penalidades. O próprio, inclusive, converteu sua cobrança.
Aos 33 anos, Adilson dos Anjos Oliveira, o Juninho, já tem 232 jogos pelo América-MG, e marcou 15 gols durante o período defendendo o clube. Seu nome já está gravado na história, e o torcedor espera que a vitória no clássico deste domingo (16), contra o Atlético-MG, seja o presente perfeito para coroar os cincos anos de uma parceria de sucesso.
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