O Botafogo anunciou nesta sexta-feira a saída de Caio Alexandre para o Vancouver Whitecaps, do Canadá, clube que disputa a Major League Soccer (MLS). Mas os valores da venda já são alvos de penhora. Horas depois da confirmação, o Alvinegro foi alvo de uma nova cobrança milionária na Justiça do Rio, a qual o Esporte News Mundo teve acesso a detalhes. Um empresário pediu a penhora de R$ 8.228.915,65 do clube, e o dinheiro da transferência do jogador foi incluído nos pedidos de penhora desta ação.
O caso corre na 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), e uma decisão deve ser dada na segunda-feira. A origem da dívida é um empréstimo feito em 2014. O Botafogo entrou em acordo em 2019, reconhecendo dever R$ 8 milhões para este empresário, parcelou a dívida em pagamentos mensais até fevereiro de 2026, mas somente três parcelas foram pagas.
Devido ao atraso no pagamento, o empresário ativou a cláusula do contrato de acordo pelo vencimento antecipado e juros: “Na ocorrência de atraso de mais de 60 (sessenta) dias corridos/contínuos por parte do DEVEDOR no pagamento das parcelas indicadas nos itens 3.1., 3.2. deste instrumento, o CREDOR terá o direito de executar o saldo remanescente de forma imediata, com multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor restante”.
Além do pedido de penhora sobre os valores da venda dos direitos econômicos de Caio Alexandre, cria das categorias de base de General Severiano, o empresário pediu a penhora nos valores da negociação de Pedro Raul, da transmissão dos jogos do Campeonato Carioca junto à Record TV, além de valores que está para receber da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pela participação na Copa do Brasil.
Vale destacar que as penhoras sobre os créditos do Botafogo serão somente efetivadas caso, após decisão do juízo na próxima semana, se favorável ao empresário, o clube presidido por Durcesio Mello não pague a dívida no prazo de três dias.
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