Nesta terça-feira (3), às 14h, o Juventude se desloca até Santana de Parnaíba, na grande São Paulo, para estrear no inédito Campeonato Brasileiro Feminino Sub-20, contra o Corinthians. O clube gaúcho está no Grupo B do campeonato, com o Timão, Avaí Kindermann, de Santa Catarina, e Botafogo, do Pará.
Desde 2018, o clube já contava com um projeto de criação de uma equipe feminina, mas só saiu do papel no último ano, quando as Esmeraldas disputaram o Brasileirão Sub-18, mas não passaram da fase de grupos. Neste ano, o Juventude feminino conta com um calendário cheio, com três competições: Brasileirão, nas categorias Sub-20, e principal (Série A3), e o Gauchão. A equipe, que será comandada pelo técnico Luciano Brandalise, espera usar o torneio nacional de base para dar maior rodagem e experiência as jovens.
– Na A3 do Brasileirão, temos por objetivo dar minutagem e experiência para as meninas do Sub-20, mesclando com as adultas, sempre visando deixar um grupo formado para os outros anos. Dessa forma, na próxima temporada, buscaremos somente reforços pontuais para as competições. O desafio de participar de um campeonato nacional profissional é mostrar para o Brasil que a modalidade feminina do Juventude veio para ficar, e almejamos fazer bons jogos, mostrando nosso trabalho desde já – afirmou o treinador da equipe feminina sub-20 do Juventude em contato com o Esporte News Mundo através da assessoria de imprensa.
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Além do trabalho de evolução pretendido pelo Juventude dentro de campo, a equipe gaúcha também busca o mesmo fora das quatro linhas. Na última semana, o Papo anunciou que promoverá uma série de palestras educacionais às atletas ao longo da temporada. A primeira aconteceu na última segunda-feira (25), no estádio Alfredo Jaconi, ministrada pela doutora Ana Lúcia Andreazza Brandalise, especialista em ginecologia e obstetrícia. Os temas abordados foram o desempenho físico e as alterações hormonais da mulher durante o ciclo menstrual.
Nesta temporada, o Brasileiro Sub-20 e a Série A3, das quais participará o Juventude, são novidades no calendário. A primeira substitui o Sub-18, que deixou de existir, enquanto a segunda será inaugurada devido ao aumento de agremiações femininas em atividade no país (64 no total, com 32 na Série A3).
