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Kamaru Usman elogia Chimaev, mas não garante enfrentar sensação russa

Divulgação/Instagram Oficial UFC

A mais nova vitória de Khamzat Chimaev no UFC fez os olhos do mundo do MMA se voltarem mais uma vez para a sensação russa do esporte. E também, de algum modo, a vitória do ‘Borz’ atraiu as atenções do atual campeão dos meio-médios do Ultimate, Kamaru Usman.

O nigeriano luta neste sábado (6) contra Colby Covington para defender seu cinturão no UFC 268, em Nova York. No media day do evento, Usman foi perguntado se poderia enfrentar Chimaev, que já cotado para se tornar o mais novo desafiante ao título dos 77kg, e fez elogios ao lutador radicado na Suécia, mas afirma que pode não o enfrentar por não se ver ainda ativo se o checheno chegar ao posto do ‘title shot’.

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– Primeiro de tudo, eu tenho o maior respeito pelo que ele fez com os rivais que ele lutou. Não há nenhuma vergonha nisso, Khamzat tem ido muito bem e eu gosto do como vem o promovendo. Mas vamos ser honestos, a vida não é justa. Alguns caras são bastante promovidos e outros não. É o que é e Chimaev tem feito um trabalho extraordinário até agora – afirmou o nigeriano.

– Mas, se eu for lutar com ele… já estou num ponto em que estou começando a entender o quanto estou me sacrificando para lutar. Estou nove semanas longe da minha filha, o FaceTime até ajuda, mas em termos de ‘justiça’, é melhor estar perto dela todos os dias. Então, é óbvio que não sei quanto tempo mais eu tenho para isso (lutar). Tudo precisa fazer sentido agora. Se Khamzat chegar a este ponto (o ‘title shot’), talvez falemos sobre isso – completou o campeão.

Não é a primeira vez que Usman fala abertamente sobre a chance de se aposentar em breve do MMA. Para o campeão dos meio-médios do UFC, uma futura saída do esporte terá que ser feita do jeito com o qual sairá com o legado intacto, citando o exemplo de Khabib Nurmagomedov, que deixou as lutas como campeão (dos leves) e invicto.

– Quero ser o campeão que fez de tudo. Quero sair quando eu quiser, como o Khabib fez. Sei que tem muita gente que o critica porque escolheu sair do jeito que quis. Mas essa é a forma ideal, assim como fez Georges St-Pierre. Você tem que ir embora quando você desejar. Não deixar que o esporte o force a se aposentar. Quando eu sentir que for a hora, estarei preparado para ir embora – disse.

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