Ponte Preta

Kleina admite falta de atenção com ataque na Ponte Preta: ‘Não priorizou’

Kleina admite falta de atenção com ataque na Ponte Preta: 'Não priorizou'

Gilson Kleina admitiu publicamente não ter priorizado os trabalhos ofensivos neste início de quinto trabalho pela Ponte Preta.

                 

Depois de duas semanas cheias após enfrentar Vasco da Gama e Sampaio Corrêa, comandante reconheceu ter focado exclusivamente para reduzir o número de erros na defesa da Macaca.

+ Kleina cobra postura da Ponte Preta na Série B: ‘Situação de trabalho e jogar’

“É claro que ainda a gente não priorizou o setor ofensivo. É claro que nós trabalhamos, mas a gente está tentando dar uma ênfase de trás para frente no setor da primeira linha e, depois, na segunda. Eu acho que evoluiu o trabalho que está sendo desenvolvido. Eu entendo que, hoje, nós sofremos, sim, para gente trabalhar com essa bola no ataque, mas por duas situações. Primeiro, o Sampaio trazia muito próximas as linhas. Nós estávamos fazendo para o Renato e o Camilo realmente levar os volantes nas costas. Quando isso acontecia, nós conseguíamos fazer a progressão. O primeiro fato era passar pela primeira linha”, afirmou o comandante, em coletiva da imprensa.

“Quando isso acontecia, nós conseguimos chegar pelo lado. Houve duelos e confrontos. O Moisés conseguiu ganhar. É claro que, na hora em que ele ganhou no último terço, na última escolha e na última definição, nós não conseguimos definir. Até nós preenchemos um pouco esses jogadores de área. Quando você está trabalhando uma situação e você vê que a atuação contra o Vasco foi uma atuação convincente, você tenta manter, por mais que são jogadores assim que precisam recuperar e que são acima de 30 anos”, prosseguiu.

“O problema é que, se você começa a mexer e não começa a dar uma sequência, você não consegue fazer uma avaliação para saber. Pô, mexi e perdi o jogo, mas também eu tinha uma atuação boa e mudei. Então nós tentamos ainda fazer esse ajuste. Nós tentamos melhorar, tanto é que a troca foi simples por um homem de área, tirando um meia até pelo desgaste e estreando jogadores, mas nós vamos organizar o time durante o campeonato. Eu tenho certeza de que a equipe vai crescer, mas mais do que isso a gente poder equilibrar o time tanto na parte defensiva e ofensiva”, finalizou.

LIGADOS?

Apesar de ter promovido apenas três das cinco substituições possíveis por erro de arbitragem, Gilson defendeu o desempenho dos jogadores acionados no segundo tempo no revés da Ponte Preta.

“Eu não posso negar que os jogadores entraram com afinco e tentaram ajudar, tanto o (João) Veras, o Fessin e a mesma coisa com o (Vini) Locatelli, mas a gente fica sentido por ter tomado o gol no momento que a gente tomou e do jeito que a equipe se comportou”, disse.

“É claro que nós não tivemos uma parte ofensiva que poderíamos criar mais, mas se nós estamos dando ênfase e prioridade a um modelo e a uma plataforma um pouquinho mais consolidada nas linhas defensivas, esse era o próximo passo para arrumar. Então vamos conversar. Hoje, todo mundo triste por um resultado ruim, mas confiante para quarta-feira a gente poder já trabalhar e equilibrar mais essa equipe para gente poder ter a vitória”, arrematou.

O QUE VEM POR AÍ?

Com um ponto em nove disputados, Ponte Preta, próxima da zona de rebaixamento, volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira, 16 de junho, diante do lanterna Cruzeiro, a partir das 21h30, no Estádio Moisés Lucarelli.

Siga o Esporte News Mundo no TwitterFacebook e Instagram.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo