Gilson Kleina reconheceu queda de rendimento na produtividade da Ponte Preta em derrota diante do Vasco da Gama pelo placar de 2 a 0.
Depois de um primeiro tempo positivo e com boas chances de gol, Macaca foi amplamente dominada pelo Cruzmaltino, em São Januário, nos 45 minutos finais.
+ Gilson Kleina lamenta derrota da Ponte Preta no RJ: ‘Definida em detalhes’
“É fato também que houve diferença de desempenho entre os tempos. Eu acho que, no segundo tempo, nós também não conseguimos sustentar e não conseguimos manter aquilo que nós fizemos no primeiro tempo. Tanto é que nós fizemos as trocas. Na pergunta anterior, bateu muito naquilo que nós pensamos. O Léo Jabá e Zeca fizeram um jogo de controle, mas um jogo tentando fazer que a bola entrasse muito no Léo Jabá”, disse o treinador, em coletiva de imprensa.
“Na hora em que nós conseguimos corrigir para que essa bola não entrasse mais, porque o Zeca não era um lateral apoiador. É um lateral que tentou construir por dentro. Eu acho que foi a única diferença na estratégia deles, mas nós fizemos o encaixe. Teve o desgaste dos atletas. Não resta a menor dúvida. Tanto é que o lado direito nosso nós trocamos para tentar equilibrar, sendo que nós equilibramos ações”, prosseguiu.
“Ficou um jogo que nós estávamos buscando. Até mesmo no 2 a 0, nós tentamos fazer um gol para entrar no jogo, porque nós estávamos com ambição e estávamos com esse ímpeto aí. Mais uma vez a gente não conseguiu fazer essa vitória, que tanto a gente quer e que a gente está buscando. Agora é recuperar e trabalhar esses atletas para fazer uma semana forte novamente”, completou.
FATAL
Gilson Kleina atrelou os erros de passe cometidos na saída de bola como fatais para revés da Ponte Preta no Rio de Janeiro.
“Eu acho que, no jogo, a liberdade foi que nós erramos o passe e a saída. Na criação e na hora em que a bola entrava, sempre tinha uma dobra de marcação. São jogadores também inteligentes. Hoje o Lisca fez um jogo muito parecido com o nosso modelo e triangulação pelo lado. Era Léo Jabá, era Marquinhos (Gabriel) e era Zeca por dentro. Ora trocava, ora jogava o (Gabriel) Pec, o Marquinhos trocava de lado e vinha o Léo Matos”, disse.
“Ora o Léo Matos pendia como terceiro zagueiro. Ora o Léo Matos saía e quem prendia era Zeca. Então era um monte de situação que a gente tem que estar atentos. Então tentei dar mais liberdade para os nossos pontas para chegar mais próximo do Rodrigão. Infelizmente, eu acho que é tentar corrigir essa liberdade, mas passou muito pela estratégia do jogo. É não deixar de fazer o que nós treinamos e melhorar muito esse encaixe de marcação”, finalizou.
Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
TABELA
Em 15º lugar com 22 pontos, Ponte Preta volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 03 de setembro, diante do Sampaio Corrêa, no Estádio Moisés Lucarelli, às 19h.
