Campeonato Brasileiro - Série B

Gilson Kleina e Marcos Jr. celebram vitória e permanência da Ponte Preta na Série B

Foto: Álvaro Jr./PontePress

Enfim sendo capaz de espantar um fantasma que pairava sobre o clube há rodadas, a Ponte Preta garantiu sua permanência na Série B após despachar o Confiança, fora de casa, no último sábado (20), pelo placar de 1×0. Após as emoções vividas em Aracaju, Gilson Kleina e o volante Marcos Júnior compartilharam suas considerações acerca da vitória, além do alívio ao afastarem de vez a possibilidade de rebaixamento.

“Mais uma vez foi com entrega, mais uma vez confiando.  Quando acabou o jogo, eu desmoronei, agradeci a Deus. Vocês não têm noção do alívio, do peso que sai das nossas costas. Todos estavam com essa pressão, mas eu não queria demonstrar isso para os atletas. Tinha de colocar alegria no coração. Quando acabou a rodada no dia anterior, os atletas estavam no lanche, e vi todos vibrando com os resultados, pensei que estava todo mundo envolvido e mobilizado. E ontem o grande feito foi a coragem, com foco, objetivo; só dependia da gente e a gente saiu fortalecido desde vestiário”, disse o comandante.

Marcos Júnior também celebrou a capacidade do elenco de produzirem, em campo, aquilo que havia sido planejado anteriormente. “Foi um jogo bem truncado, mas conseguimos fazer o que estávamos planejando, que era vencer o jogo e respirar com um pouco mais de tranquilidade nessa reta final de campeonato”, compartilhou.

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Kleina ainda fez questão de dividir a fonte de sua inspiração para a preleção antes do embate, dizendo que se baseou nos feitos da alpinista Aretha Duarte, pontepretana e primeira mulher negra sul-americana a chegar ao pico do Monte Everest. “Eu tive a oportunidade e o privilégio de ver uma entrevista com ela, que tem uma história de superação e atitude, e coloquei isso na palestra. Falei que ela fez a escalada em duas partes, primeiro conseguiu  arrecadar recursos e depois teve uma estratégia para subir a montanha. E que a nossa escalada ontem era de quarenta e seis pontos, nós sabíamos da dificuldade, mas com foco em nosso objetivo, como a Aretha podíamos chegar lá”, contou.

Diante da definição do futuro da Macaca, o treinador fez um rápido balanço acerca da temporada da equipe campineira. “A Série B, cada ano que passa, fica ainda mais difícil. É quase uma Série A disfarçada, com tantos times tradicionais na elite. E muita coisa foi feita nesse processo. Trabalhamos com uma equipe em formação. Só depois de 12, 13 jogos que a gente começou a ter um time. Quando cheguei, o Ivan e o Rayan, por exemplo, estavam machucados, os atletas chegando necessitando de um período para entrar em forma”, relembrou.

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Por fim, Gilson ainda convocou os torcedores para comparecerem ao Moisés Lucarelli na partida que encerrará o campeonato, diante do Coritiba, no próximo domingo (28). “Não foi um grande ano, mas tivemos um final feliz.  E espero que a nossa torcida compareça no jogo contra o Coritiba, possa apoiar e incentivar o grupo que se dedicou a ela e à instituição. E, ao mesmo tempo, queremos estar perto da torcida e agradecer de coração por tudo que fez pela gente”, concluiu.

TABELA

Em 13º lugar, com 46 pontos, a Macaca volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro no próximo domingo (28), diante do Coritiba, no Estádio Moisés Lucarelli, às 16h00.

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