Futebol Feminino

Luta e perseverança: Mesmo diante de tantos desafios na trajetória do futebol feminino, mulheres resistem e dão aula de superação

Foto: Reprodução

Em qualquer lugar do mundo, o futebol feminino é marcado por desafios e obstáculos desde o início da sua história, até os dias atuais. A prática do esporte carrega muita luta, perseverança e garra de mulheres que sonham em ter o futebol como profissão. É necessário ter muito mais do que força de vontade para alcançar o tão merecido reconhecimento, pois até pouco tempo atrás, a modalidade era dominada por homens. Apesar de sofrerem muito preconceito e dificuldade, o futebol feminino resiste, diariamente, através da luta de jogadoras que inspiram e que são exemplos de resistência.

Não há dúvidas que o número de figuras femininas atuantes no esporte que é majoritariamente masculino tenha aumentado quando comparado às décadas anteriores, bem como são expressivas as conquistas que elas alcançaram no decorrer destes anos, como a participação em competições mundiais e também nas Olimpíadas, além da presença de árbitras na Federação Internacional de Futebol (FIFA). A verdade é que as mulheres protagonizam histórias de superação de barreiras, ainda que tenham pouca visibilidade, seja na mídia esportiva, clubes ou associações esportivas. E o que elas querem é conquistar cada vez mais esses espaços.

Dentre tantos desafios enfrentados ao longo da trajetória de se tornar uma profissional do mundo da bola, o principal obstáculo encontrado por elas é o preconceito. Desde os questionamentos sobre a capacidade de domínio da profissão dentro de campo, a comparação com profissionais masculinos, até as dúvidas relacionadas aos conhecimentos gerais sobre futebol, como, por exemplo, a clássica pergunta: “Você sabe ao menos o que é um escanteio?”. E a cada dia que passa elas mostram que sabem muito sobre o tema. Em um quiz aplicado pela casa de apostas online Betway  no Dia Internacional da Mulher, as jogadoras do Betis Féminas, um dos principais times que disputam a Primera Iberdrola, primeira divisão do futebol feminino na Espanha, responderam perguntas de conhecimentos gerais sobre a modalidade feminina.

Cada jogadora recebeu três perguntas para responder no quiz. A meio-campista de Menorca, Ana Hernández, acertou duas de três perguntas, já que não conseguiu se lembrar do nome da capitã da seleção americana de futebol, Megan Rapinoe. A meia-atacante Ángela Sosa, que é uma das melhores jogadoras da Primera Iberdrola, também acertou duas perguntas, e errou a resposta sobre a seleção espanhola na última Copa do Mundo Feminina, quando a equipe foi eliminada nas oitavas de final diante da atual campeã, os EUA.

Já a atacante Mari Paz Vilas mostrou seu faro de gol e cravou as três perguntas do questionário. A defensora alviverde Marta Perarnau igualou o placar e também gabaritou. A última a participar do teste foi Oriana Altuve. A atacante venezuelana, entretanto, acertou duas vezes e empatou com as jogadoras anteriores.

Ao fim do quiz, as jogadoras do Betis se mostraram otimistas e esperançosas com o futebol feminino. Todas compartilham o desejo de que a liga Primera Iberdrola continue crescendo como nos últimos anos e que seja possível encher mais estádios cada vez mais. As atletas também ressaltaram o desejo de que todas as integrantes da liga tenham oportunidades de se profissionalizar e que haja uma maior igualdade com o futebol masculino.

E diante de tantas dificuldades, o principal desejo dessas mulheres que sonham em consolidar a carreira profissional, seja como jogadora de futebol ou integrante das equipes de arbitragem, por exemplo, é a igualdade. A principal luta é a busca por visibilidade no mercado e na imprensa, salários justos, e mais oportunidades para elas.

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