Luxemburgo lamenta derrota do Vasco em confronto direto contra o rebaixamento: ‘Situação que não poderia acontecer’

Luxemburgo
Reprodução/Vasco TV

O desejo do Vasco de se afastar de vez da zona de rebaixamento do Brasileirão foi freado pela derrota para o Coritiba, por 1 a 0, neste sábado, em São Januário. O time paranaense se aproveitou da superioridade numérica em campo, após a expulsão de Henrique e conseguiu o resultado positivo na partida válida pela 30ª rodada do torneio nacional. O técnico cruz-maltino Vanderlei Luxemburgo lamentou o prejuízo.

– Era um confronto direto, o prejuízo é porque perdemos para um adversário que está lá embaixo na tabela. Uma vitória hoje nos deixaria com 35 pontos e muito próximos do objetivo inicial. Não tivemos uma atuação convincente. No segundo tempo mesmo com um jogador a menos acho que a equipe se dedicou bastante, tentou, correu, lutou, mas não foi o suficiente para conseguir o resultado. Então é uma situação que não poderia acontecer. Agora vamos ter que buscar esse resultado negativo em casa em um confronto direto de uma outra maneira. Ainda faltam nove jogos e a conta que fizemos foi em cima de doze jogos. Se tivéssemos vencido hoje ainda não teríamos garantido a equipe na primeira divisão, mas perdendo também não muda nada, pois continuamos correndo atrás de permanecer na primeira divisão.

Sobre o lance que alterou o rumo da partida ainda no primeiro tempo, Luxemburgo preferiu não se precipitar. Com a intervenção do VAR o lateral-esquerdo vascaíno levou o vermelho por dar uma cotovelada no rosto do rival. Com um a menos em campo os donos da casa sofreram para buscar a reação.

– Ainda não vi o tape do lance, quero ver para não falar nenhuma bobagem. Preciso analisar o que aconteceu. Perder um jogador expulso no primeiro tempo sempre é muito ruim. A gente lamenta pois a expulsão sempre traz prejuízo para a equipe. Vou olhar e interpretar o lance. Como ex-jogador de futebol, interpreto que há lances em que você tem a intenção de dar a cotovelada e outros em que você não tem intenção e acontece, faz parte do jogo. Por isso prefiro olhar o lance e ver o que aconteceu – completou Luxemburgo.

Veja outras respostas de Vanderlei Luxemburgo na coletiva:

Pikachu na lateral esquerda e saída de Talles no intervalo

Vocês sempre querem saber o porquê de tudo. Eu tenho um lateral jogando no meio-campo, que já jogou de lateral esquerda algumas vezes. Para que vou gastar uma substituição no primeiro tempo? O Pikachu estava atuando bem na lateral, não teve nenhum problema ali, então preferi deixá-lo e depois fazer as substituições, vendo o que o Coritiba iria fazer no segundo tempo. A saída do Talles foi uma opção minha para deixar o Benitez, que é um jogador que enxerga o jogo bem na frente. Coloquei ele junto com o Cano na frente para ele poder fugir um pouco e de repente lançar uma bola. Ele encontrou alguns lances, está fora de forma mas mostrou que sabe ver o jogo para frente. Fiz a substituição em cima da perda de um jogador e como algo normal.

Forma física de Benítez:

O Benitez reclamaram que ele deveria começar jogando, mas ficou claro que ele precisa de mais condicionamento de jogo. A gente não tem como preparar o jogador em 15 dias porque não dá tempo, tem que usar logo. O Benitez jogar mais tempo vai depender da resposta dele dentro de campo. Acho que ainda não tem condições de jogar 90 minutos porque ficou parado muito tempo e a intensidade é grande.

Henrique e Bruno Gomes suspensos contra o Bragantino:

Vamos ver a reapresentação para preparar o time para o jogo de quarta-feira. O substituto do Henrique normalmente é o Neto Borges, o do Bruno nós vamos ver, tem o Caio que joga por ali, mas vamos ver o que vamos fazer.

Clima no vestiário após a derrota:

Se meus jogadores disputassem um confronto direto dentro de casa e chegassem no vestiário sorrido depois de uma derrota, iam tomar um “esporro”. Eles têm que sentir a derrota, mas levantar a cabeça e saber que não acabou a competição. O time tem treinado, tem se motivado, está unido, sem divisões. É um grupo coeso. Vamos dar continuidade. Nós não queríamos perder, mas futebol é assim. Podemos perder hoje e ganhar de repente em um clássico. Tudo pode acontecer.

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