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Marinho adota rótulo de líder e se vê por mais anos no Santos: “Quero fazer uma história bonita”

Marinho virou líder no Santos em 2020 (Ivan Storti/Santos)

Conhecido por sua irreverência dentro e fora de campo, Marinho adotou um estilo mais sério em 2020. Também não é para menos. O Santos entrou em má fase com Jesualdo Ferreira, não honrou acordos com o elenco, trocou de comando com Orlando Rollo e foi eliminado no Campeonato Paulista. Pessoalmente, o atleta teve até que lidar com ato racista e ajudar a levantar a bandeira contra a injúria racial.

As opiniões fortes, análises, gols, assistências, experiências e boas performances colocaram Marinho como um dos principais líderes do elenco. E o jogador adotou este rótulo por sempre querer dar conselhos e ajudar os próximos.

A última cena marcante do “líder” Marinho aconteceu há duas semanas, em Assunção-PAR. Segundos antes de um pênalti a favor, o camisa 11 do Alvinegro conversou com Sánchez e deu apoio. Na ocasião, o uruguaio converteu a cobrança e quebrou um jejum de quase oito meses sem marcar.

“A liderança é algo que vem com a gente. Eu sempre tive esse desejo de ajudar, independente de ser considerado líder ou não. Hoje eu posso fazer isso, dar conselhos aos mais jovens, conversar com o grupo quando se é preciso. Tenho procurado ser importante para o clube fora de campo também”, falou Marinho com exclusividade ao Esporte News Mundo.

Com sempre sondagens do mundo árabe em todas as janelas de transferências, Marinho preferiu pensar no presente e citou o desejo de se tornar mais um ídolo do clube.

“Quero fazer uma história bonita no Santos. Tenho uma identificação muito grande com o clube e seu torcedor. Procuro pensar somente no presente. Quero ajudar a equipe na sequência da temporada. Será uma honra permanecer. Sou muito feliz no clube”

Marinho

Com Jesualdo, foram somente quatro jogos, mas três gols marcados. Com Cuca, os números evoluíram, o papel dentro de campo aumentou e o status de melhor jogador atuando no futebol brasileiro apareceu. São 12 gols nas últimas 17 partidas.

“Cuca é um treinador que nos dá muita liberdade dentro de campo e, principalmente, fora. A gente conversa muito. Isso é importante. Ele é um treinador muito inteligente. As equipes dele são muito organizadas. Eu mesmo tenho essa liberdade de movimentação no setor ofensivo e isso me deixa cada dia mais à vontade, mais próximo do gol”, elogiou o jogador.

“Me considero um jogador importante em um clube grande como o Santos. A avaliação de melhor jogador do Brasil deixo para vocês, jornalistas, e para o torcedor. Estou vivendo um momento muito especial em minha carreira e em minha vida. Isso é o mais importante”, acrescentou Marinho.

Se tornar um ídolo do Santos ainda é um caminho longo a ser trilhado, mas Marinho já mostrou que consegue reverter problemas extracampo e até pessoais em motivação para a boa fase aparecer dentro do gramado.

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