Fluminense

Mário destaca aumento do número de sócios e fala sobre os avanços financeiros do Fluminense: ‘Seguem controlados’

FOTO: LUCAS MERÇON/FLUMINENSE F.C.

O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt concedeu uma entrevista coletiva nesta manhã no CT Carlos Castilho. Antes de começar com as perguntas dos repórteres, o mandatário Tricolor falou sobre os avanços financeiros do clube. Segundo o próprio, a reconstrução pode acontecer em até mais quatro anos.

“Apesar das boas contratações que estamos fazendo, nós tivemos saídas no elenco e estamos fazendo reajustes [na folha salarial]. Estamos realizando um aumento gradativo de 15 a 20%, as finanças do clube seguem controladas. Falei que o Fluminense estaria saneado em nove anos. Mas com a evolução que estamos fazendo, acredito que faremos isso em um espaço de tempo menor. Talvez em três, quatro anos, o que daria sete no total.”

Mário continuou falando sobre os avanços financeiros do Fluminense e comentou sobre o orçamento de 2022, que será publicado em breve.

– A gente conseguiu ter um superávit depois de muitos anos de balancete. Não estamos falando de caixa, estamos falando de superávit, não de regime contábil. O clube tem uma divida de R$ 700 milhões, a gente pagou R$ 150, 170 milhões de dívida, mais os juros. O que a gente fez foi controlar o crescimento, e conseguiu vir pagando ela. Isso fez que com que operacionalmente tivesse superávit contábil no terceiro trimestre de 2021. O clube tem faturamento. O orçamento de 2022 será publicado em breve, com previsão de lucro contábil de R$ 20 milhões, com projeção de aumento de receitas considerável. Depois de muitos anos, a gente consegue ter uma projeção e um planejamento de lucro de R$ 20 milhões.

Na coletiva, o mandatário falou que o Fluminense pagou hoje (7) o salário do mês de dezembro para os jogadores e funcionários do clube. Mário justificou o atraso por conta da perda dos valores de transmissão de TV do Campeonato Carioca.

— Desde que assumimos, temos mantido as contas em dia. O mês de dezembro é pesado porque pagamos o dobro — o salário e o 13º — afirmou.

Dívidas e sócio-torcedor

“As dívidas seguem causando dificuldade. Mas conseguimos fazer a gestão desse passivo em dois anos e meio. Estamos pagando dívida e aumentando o investimento. Conseguimos o aumento de sócio, de patrocinador. É a esperança de um 2022 melhor.”

“Sobre o sócio-futebol, tínhamos 13 mil sócios em junho de 2019, agora temos 32 mil sócios. Agradeço ao torcedor por ajudar a colocar o Fluminense na prateleira onde ele deve estar. Tivemos uma arrecadação recorde com sócio torcedor. Cerca de R$ 400 mil por mês, com seis mil novas adesões. Essa receita é toda destinada ao futebol. Se chegarmos a 40, 50 mil sócios, teremos um time vinculado totalmente ao programa“.

Acordos judiciais

“No jurídico, tivemos economia de R$ 28 milhões. Temos 179 acordos em fase de pagamento. As dívidas são enormes ainda e sofremos com questões de bloqueio do passado. Por isso atrasamos um pagamento ou outro. Mas quando há atraso, comunicamos. Dos 267 acordos, já pagamos integralmente 88. Conseguimos a suspensão das ações trabalhistas. Em janeiro, apresentaremos aos credores um plano para pagamento dessas dívidas a ser feito em seis anos.”

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