O final de semana em Ímola começou complicado para a Red Bull. Depois de Checo Perez e Esteban Ocon sofrerem um misterioso acidente, Max Verstappen foi obrigado a abandonar o segundo treino livre, com menos de meia hora de atividade.
O piloto holandês deu apenas cinco voltas antes de sair da pista. O carro ficou lento na reta de saída do pitlane, sem nenhum motivo aparente. “Algo quebrou. Não sei o que”, disse Verstappen no rádio. A equipe respondeu pedindo para que ele voltasse aos boxes, mas não foi possível.
Inicialmente, não se sabe o que causou o problema. A Sky Sports, em sua transmissão, descartou a quebra do câmbio ou problemas no motor. A Red Bull ainda não se pronunciou oficialmente, mas a Autosport reporta a quebra no eixo de transmissão.
Se a equipe confirmar os especulados problemas no câmbio, Max será obrigado a trocar a peça, o que lhe custará cinco posições no grid de largada. A punição seria um golpe duro nas pretensões do piloto, em especial porque as Mercedes, grandes rivais nesta temporada, dominaram os treinos com Bottas e Hamilton nas primeiras posições.
O carro foi rebocado para a garagem, mas os mecânicos não conseguiram consertar a tempo de voltar à atividade na pista, restando apenas o terceiro treino livre, já no sábado, para Max ganhar quilometragem no autódromo Enzo e Dino Ferrari.
A Itália não traz boas lembranças para Verstappen. O piloto, curiosamente, abandonou as três corridas disputadas na Bota em 2020. E o azar não é só no passado recente: seu melhor resultado no país foi um quinto lugar em Monza, 2018. Max nunca experimentou o pódio italiano desde que chegou na categoria.
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