Outro lado

Medalha de prata do Brasil nas Paralimpíadas fica sem transmissão na TV

Takuma Matsushita/CPB

A conquista da medalha de prata do brasileiro Jovane Guissone na esgrima em cadeira de rodas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio nesta quinta-feira (26) não pode ser vista ao vivo na televisão. Isso aconteceu porque sua modalidade não teve imagens geradas pelos organizadores da competição, o que limitou a conquista do brasileiro (e os outros jogos da esgrima) aos poucos presentes na Makuhari Messe Hall em Chiba.

Além da esgrima em cadeira de rodas, outros 5 esportes não vão ter sinal disponibilizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC). Segundo o site do evento, não estão previstas transmissões do tiro com arco, vôlei sentado, taekwondo, tiro esportivo e levantamento de peso. Em comparação com os últimos jogos no Rio de Janeiro em 2016, apenas a bocha e a vela sofreram desse apagão.

O que explica esses esportes ficarem sem imagens é a questão financeira. Ao contrário dos Jogos Olímpicos, que tem fartos contratos de direitos de transmissão com os maiores canais do mundo, as Paralimpíadas são transmitidas majoritariamente por emissoras estatais, que pagam bem menos para mostrar as competições. O poderio econômico limitado do IPC impede que seja possível bancar a geração de imagens ao vivo para todos os esportes, o que vai fazer com que muitas conquistas em Tóquio não possam ser vistas pelos telespectadores ao redor do mundo.

No Brasil as Paralimpíadas são exibidas pelo Sportv e pela TV Brasil. Além disso, o Comitê Paralímpico Internacional disponibiliza no seu canal no Youtube todos os sinais que são gerados de Tóquio, com narração e comentários em inglês. Após dois dias de competições, a delegação brasileira já conquistou 1 medalha de ouro, 3 pratas e 4 bronzes e ocupa a 10ª posição no quadro de medalhas.

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