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Meninos do Tri #1 – Léo, ex-Santos, vê conquista da Liberta-11 atrelada ao BR-02: “Consequência do que aconteceu há 9 anos”

Léo segura a taça ao lado do ex-presidente Luis Álvaro Ribeiro
Léo segura a taça ao lado do ex-presidente Luis Álvaro Ribeiro (Ricardo Saibun/Santos FC)

O ex-lateral Léo era o atleta mais experiente do elenco do Santos que conquistou o tricampeonato da Libertadores de 2011. Mesmo com 35 anos à época, o eterno camisa 3 do Peixe participou de todas as partidas da fase de grupos do torneio continental daquele ano.

                 

A vitória sobre o Peñarol, por 2 a 1, naquele 22 de junho de 2011, começou a ser construída nove anos antes da data, segundo o Guerreiro da Vila. Léo acredita que o heptacampeonato do Campeonato Brasileiro de 2002 tem grande parcela na conquista do tri da Liberta.

“Pelo fato de ser um título internacional, que o Santos não ganhava desde a Era Pelé, sem dúvida (o título mais marcante pelo Santos). Mas, para mim, o Brasileiro de 2002 está no mesmo patamar de importância. Aquela conquista mudou os rumos da história do clube. De alguma maneira, a Libertadores de 2011 foi uma consequência do que aconteceu nove anos antes”, analisou Léo com exclusividade ao Esporte News Mundo.

Naquela campanha, Léo atuou em 11 dos 13 jogos. Seu substituto nas partidas era Alex Sandro, atualmente na Juventus-ITA. O ex-camisa 3 só não foi titular no jogo da volta da semifinal contra o Cerro Porteño-PAR e no primeiro duelo da final.

“O elenco do Santos era muito bom. Tinha o Alex Sandro jogando muito e eu já não era mais um garoto, com algumas dores incomodando”, disse Léo, que também contou como foi a conversa no vestiário no intervalo da segunda partida da final, no Pacaembu.

Léo em disputa com o jogador uruguaio (Foto: Ricardo Saibun/Santos FC)

“Falamos que, mesmo diante de todas as dificuldades, nós tínhamos condições de ganhar. O time do Peñarol era bom, mas não melhor que o nosso. Fizemos um segundo tempo maravilhoso, lutamos o tempo todo”, acrescentou.

Léo ainda fez questão de relembrar o “Mar Branco” que a torcida santista organizou nas arquibancadas do estádio paulista.

A festa foi grande e marcante que o ex-lateral nem se recorda de maiores detalhes da briga generalizada entre os jogadores de Santos e Peñarol ao final da partida.

“Argentino e uruguaio não gostam de perder, né? (risos). Mas confesso que nem lembro muito dessa parte. A festa da torcida santista no Pacaembu lotado é o que eu trago na memória. Foi uma noite maravilhosa”, salientou o ex-atleta do Peixe.

A memória do torcedor do Santos com Léo também é positiva. Com seus oito títulos conquistados em duas passagens pelo clube, o ex-jogador está eternizado no muro dos ídolos do CT Rei Pelé.

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