Fluminense

Mesmo com vitória, Fluminense mostra pouco repertório, não convence e precisa de ajustes

Foto: Mailson Santana/FFC

Após o vexame para o Corinthians, o Fluminense voltou a campo contra o Sport e conquistou uma vitória suada por 1 a 0, no Nilton Santos, pelo Campeonato Brasileiro. A equipe comandada por Marcão ainda não convenceu dentro de campo, pois cometeu muitos erros nas saídas de bola, pecou na criatividade e ainda não impõe estilo de jogo necessário. O time ainda precisa de ajustes para tentar seguir na briga pela Copa Libertadores.

                 

AS MUDANÇAS

Para o duelo, Marcão modificou o meio-campo em comparação contra o Corinthians. Martinelli, Yago Felipe e Michel Araújo foram as novidades. Teoricamente mais dinâmico, porém no primeiro tempo os três pouco apareceram para tentarem algo inusitado. Como primeiro volante, o atleta de 19 anos ficou muito “enfiado” aos zagueiros e pouco conseguiu sair com a bola. O camisa 20, na transição, tentava ajudar na marcação e no ataque, mas pouco conseguiu encaixar um passe ou elaborar uma jogada.

Michel Araújo cresceu no segundo tempo, mas faltou caprichar em suas decisões. O uruguaio, por exemplo, teve dois lances para fazer o gol. No primeiro, tirou demais do goleiro e acabou acertando o travessão. Depois, tocou curto demais para Lucca após receber boa bola de Fred.

No ataque, Luiz Henrique e Lucca abertos e também não renderam o esperado, apesar da luta. Sem atuar desde que retornou da Seleção Sub-20, o camisa 34 foi uma das novidades no time titular, mas pouco apresentou. Do outro lado, o camisa 7 também pouco participou, mas foi feliz ao estar no lugar certo e na hora certa.

POSSE DE BOLA, MAS POUCA CRIAÇÃO

O Fluminense reteve posse de bola, porém faltou mais criatividade. No total, o Tricolor terminou o jogo, com 65% de posse contra 35% do Sport. Apesar disso, criou apenas 11 chances de gol, sendo apenas uma no alvo, que foi justamente o gol de Lucca. Em coletiva, Marcão até citou a “posse de bola agressiva”, porém é preciso aprimorar.

– As equipes do Campeonato Brasileiro são muito iguais. E para você furar um bloqueio forte igual ao do Sport, precisávamos acelerar o jogo, precisávamos de ritmo. E para isso que vamos condicionar a nossa equipe a fazer. Posse agressiva. Isso que estamos pedindo à nossa equipe. Que na hora que quebramos a linha, aceleramos, fazermos a bola chegar na área adversária – disse Marcão.

LUCAS CALEGARI

É válido um parágrafo à parte para Lucas Calegari. O lateral-direito, sem dúvidas, foi o melhor do Fluminense. Apareceu mais do que o costume no ataque. Fez cruzamento na cabeça de Lucca para fazer o gol da vitória, serviu Felippe Cardoso, que desperdiçou, no fim do jogo. Além disso, ajudou na defesa. No final, fez um desarme fundamental. Já é uma realidade do futebol.

Para quem almeja e tem chances de conquistar uma sonhada vaga na Libertadores, o time precisa melhorar a capacidade de criação. Com o resultado, o Fluminense chegou a 46 pontos, mas se manteve na sétima posição no Brasileirão. O clube volta a campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Coritiba, às 20h30, fora de casa.

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