Ceará

Messias comenta sobre arbitragem, duelo contra o Sport e convoca torcida para ir à Arena Castelão: ‘Convido todos os torcedores do Vozão para comparecerem ao estádio’

Foto: Reprodução / Vozão TV

Na tarde desta sexta-feira (12), o zagueiro Messias, que retorna após cumprir suspensão, concedeu entrevista coletiva à imprensa e comentou sobre voltar à equipe titular do Ceará no duelo contra o Sport, domingo (14).

— Voltar à equipe titular, isso é só com o Tiago Nunes (risos). Estou preparado, assim como meus companheiros também estão. A equipe que o Tiago definir, se eu estiver entre eles, vou dar o meu melhor — afirmou o zagueiro

+ Siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook.

Vindo de duas vitórias e uma derrota nos últimos três jogos, o Ceará é o atual 12º colocado com 39 pontos, seis a mais que o Juventude, na 17ª posição. Questionado sobre como avalia o atual momento do Alvinegro no Brasileirão, Messias disse que enxerga como positivo.

— Vivemos um grande momento positivo. Eu sou suspeito para falar, porque sempre achei o momento do Ceará positivo. Às vezes os resultados não condizem com o que vínhamos apresentando. Nós vínhamos buscando jogo, os gols e o resultado não acontecia. Acho que o Ceará vem em um momento bom há bastante tempo, infelizmente perdemos o último jogo, acontece, mas temos duas vitórias antes disso. Vamos fazer uma grande partida no domingo, contra o Sport, dar o nosso melhor e fazer por merecermos a vitória e conquistarmos mais três pontos — pontuou

Sobre o confronto contra o time pernambucano, Messias encara a partida como extremamente importante. O rival de domingo está no Z-4 do torneio nacional, na 18ª colocação, com 30 pontos, nove a menos que o Vozão.

— Uma partida importante, quanto qualquer outra. O Sport é um grande adversário. Jogamos na elite do futebol brasileiro, a competição mais importante do nosso país, então todas as partidas têm que serem consideradas de extrema importância. Seja contra o primeiro colocado, seja contra quem está na zona de rebaixamento — ressaltou o jogador

Na partida contra o Cuiabá, o Ceará registrou mais de 21 mil torcedores na Arena Castelão, sendo recorde de público desde a liberação do Governo do Estado. Messias convocou a torcida alvinegra para os próximos compromissos da equipe e falou da sensação de ver o estádio apoiando os jogadores.

— Primeiramente, quero ressaltar o que meus companheiros e o Tiago Nunes vêm falando e convidar todos os torcedores do Vozão a comparecer ao estádio, porque a energia de vocês é muito importante para nós. Vocês vêm empurrando nossa equipe, é o 12° jogador como todo mundo fala e vem sendo muito importante. Até comentei um tempo atrás que eu nunca tinha jogado a favor do Ceará com torcida. Quando cheguei aqui, estava sem torcida, mas já havia jogado contra e sei como é muito difícil. A torcida empurra o time mesmo, e agora estou sentindo isso a favor e não tenho palavras para descrever a sensação maravilhosa que é. Você ser ovacionado, ter seu nome chamado, arrepia um atleta profissional. É uma sensação muito boa e te dá mais energia. Espero que o torcedor continue nos apoiando para conquistarmos nossos objetivos.

Na manhã desta sexta-feira, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu uma nota informando a demissão do chefe da comissão de arbitragem Leonardo Gaciba. Perguntando sobre como vê as situações recentes da arbitragem na Série A, Messias não fugiu de polêmicas e expôs sua opinião, citando exemplos que aconteceram com ele.

— É uma questão muito delicada falar sobre o arbitragem. É uma coisa que a gente não controla, não tem como fazer nada, nós, dentro do clube, jogadores. Se reclamarmos com o árbitro, podemos ser punidos. São situações não só que o Ceará reclama, mas todas as equipes do futebol brasileiro. Às vezes o VAR entra em ação, marca um pênalti, expulsa um jogador, porque eles têm uma interpretação diferente do que acontece no campo. Eu, particularmente, fui prejudicado nesse aspecto por duas vezes. Cometi dois pênaltis que a bola pegou na minha mão, mas não tive intenção de bloquear a bola, de colocar a mão nela. Um dos pênaltis minha mão estava até para trás e pegou no meu braço, e marcaram. Acho que teria que ter uma preparação melhor dos árbitros — concluiu.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo