Futebol Internacional

Ministério Público suíço pede prisão do presidente do PSG e de ex-secretário geral da FIFA

Foto: Ozan Kose / AFP via Getty Images
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O Ministério Público da Suiça solicitou a prisão do presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, e do ex-secretário geral da FIFA, Jérôme Valcke, no julgamento do caso FIFAgate. Para o dirigente do clube francês o pedido é de dois anos e quatro meses de reclusão. Para o mandatário da entidade máxima do futebol, a pena é de 35 meses de prisão. A apreciação dos recursos aconteceu na última terça-feira (9) no Tribunal Penal Federal, na cidade de Bellinzona.

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Al-Khelaifi e Valcke são acusados de beneficiar a empresa beIN Media – de propriedade do presidente do PSG –para ganhar os direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2022 e 2030. O caso aconteceu sem o conhecimento da FIFA, mas a entidade resolveu retirar a queixa contra os dirigentes em janeiro de 2020, depois de um acordo com o catare. Por esse motivo, eles não podem ser condenados por corrupção privada e não tem riscos de banimento do futebol.

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No primeiro julgamento, os magistrados classificaram a prática como “suborno”. A prova apresentada foi uma mansão na região da Sardenha (Itália) comprada, em 2013, pela empresa de Al-Khelaifi no valor de 5 milhões de euros – mais de R$27 milhões na cotação atual. Na época, o ex-secretário geral da FIFA confirmou à justiça que pediu ajuda ao presidente do PSG para financiar a casa.

A defesa dos dirigentes afirmou que o acordo foi mais vantajoso para a FIFA. De acordo com os advogados, a entidade teve uma valorização de mais de 60% nas receitas em relação aos Mundiais de 2018 e 2022. O contrato de transmissão com a beIN Media foi assinado no início de 2014 e prevê a transmissão dos jogos da Copas do Mundo para o norte da África e o Oriente Médio.

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