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Moisés enaltece balanço do Guarani em 2020: ‘Conduta financeira’

Ricardo Moisés elogia balanço do Guarani em 2020: 'Conduta financeira'

Ricardo Miguel Moisés ficou satisfeito com o resultado do balanço financeiro apresentado pelo Guarani na temporada anterior.

O presidente do Conselho de Administração, em entrevista à Rádio Central de Campinas, garantiu que o déficit de R$ 17,5 milhões tem relação direta com maior equilíbrio nos gastos – leia mais aqui.

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“Eu fiquei muito feliz com aprovação e com índice de 90%. O Conselho de Administração ficou mais feliz ainda pelo feedback que a gente recebeu dos sócios, apoiando e elogiando a nossa conduta financeira no ano de 2020. A gente fez um planejamento. Seguimos à risca esse planejamento. Ao final do ano, a gente apresentou um déficit operacional de apenas R$ 370 mil. Então a gente gastou com muita consciência, com sabedoria e ainda montamos um time muito competitivo durante o ano de 2020. Então isso nos deixa muito feliz”, afirmou.

“No balanço, é apresentado um déficit de R$ 17 milhões, mas esse valor não entra a receita da Magnum, da venda do estádio. Por isso, atingiu esse valor. Esse valor é basicamente composto por dois fatos: a antecipação da MMG, que daria em torno de R$ 3,5 milhões no ano de 2020, mais R$ 13 milhões de contingências. Algumas dessas contingências não existiam nos nossos balanços anteriores, como o caso do arbitral, do CDMA, e algumas ações que foram distribuídas no ano de 2020”, prosseguiu.

“Então se você pegar esse contingenciamento de R$ 13,6 milhões, se não me engano, mais o valor de antecipação da Magnum e o déficit operacional de R$ 370 mil, você compõe o valor de R$ 17 milhões, né? Eu ressalto: estamos consertando, no primeiro passo, o déficit operacional. Da forma que a gente vem conduzindo, honrando com todos os compromissos e evitando aí futuras demandas trabalhistas, a gente começa a dar passos para diminuir o passivo já a partir do ano de 2021”, fechou.

SAIBA MAIS

Em Assembleia Geral Ordinária, associados do Guarani aprovaram, de forma virtual, na última quarta-feira, balanço financeiro referente a 2020.

No último exercício, Bugre registrou rombo de R$ 17,5 milhões, sobretudo por conta do surgimento de novos processos judiciais.

No encontro, cuja participação foi pacífica e contou com membros de Fortaleza, Brasília e do exterior, forma contabilizados 100 votos, sendo 90 favoráveis à aprovação das contas e dez contrários. Dos 90 sufrágios, são 69 pela aprovação com ressalvas e 11 sem ressalvas.

Ainda houve dez votos pela aprovação sem apontar nenhuma das duas alternativas e nenhuma abstenção. Outro fato importante é que a BDO, empresa especializada em auditoria, posicionou-se pela abstenção.

Segundo explicação de um representante da agência, decisão se dá pelo fato de não ter tido tempo hábil para estudo suficiente dos documentos, além de exigir alguns detalhes extras, tais como relação das contabilidades de gestões anteriores, o que implica no aumento da burocracia.

A dívida especificada entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado ganhou força graças aos aumentos das contingências cíveis (R$ 5.833.334,87), trabalhistas (R$ 5.843.164,22) e na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (R$ 1.987.031,73).

Somados, montantes totalizam R$ 13.663.530,82, o que representa 78% do déficit dos 12 meses.

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