Jorge Maia faleceu na tarde desta sexta-feira (19), aos 69 anos, em Salvador, vitima de um câncer de linfoma. Jorge foi o torcedor que abriu o processo contra o presidente Marcelo Guimarães Filho, em 2013, que resultou no processo de intervenção do clube e o tornou democrático.
Aposentado, ele era sócio do Bahia desde 1962. Em 1980, ganhou o titulo de sócio remido. Jorge Maia também foi presidente por dois anos do grupo oposicionista, a Associação Bahia Livre (ABL). Conhecido carinhosamente como “pai da intervenção” por parte da torcida do Bahia, também foi homenageado com o título de Grande Benemérito pelo tricolor em 2015. À época, ele se tornou ainda vice-presidente do Conselho Deliberativo do Tricolor, com a chapa Diga Sim ao Novo Esquadrão.
Por meio das redes sociais o Esquadrão lamentou a morte do ilustre torcedor. Leia a nota na integra:
“A diretoria do Esporte Clube Bahia manifesta solidariedade aos familiares e amigos de Jorge Antonio de Cerqueira Maia, que faleceu na tarde desta sexta-feira (19), aos 69 anos, em Salvador.
Um dos principais baluartes da Democracia Tricolor, ele foi o autor da ação judicial que proporcionou o renascimento do Esquadrão de Aço. Aquele processo patrocinado pelo advogado Pedro Barachísio resultou na entrada do interventor Carlos Rátis, no afastamento de toda a diretoria da época e na reforma do estatuto, com eleições diretas, livres e abertas aos sócios, a partir de 2013.
A luta de Jorge Maia lhe rendeu o nobre título de Sócio Grande Benemérito do clube.
Estava internado no Hospital da Bahia, diagnosticado com linfoma, que havia recém-descoberto.
Sua família tinha uma gráfica na Cidade Baixa e ele se orgulhava de ter participado das comemorações do primeiro título brasileiro, ainda criança, a bordo de um dos carros que transportou os atletas campeões de 1959 do aeroporto ao local da festa na cidade.
“Descanse em paz, Maia.”
