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Morto em 2018, Daniel Freitas obtém penhora milionária do Botafogo na Justiça

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Morto em 2018 aos 24 anos, Daniel Corrêa Freitas foi encontrado parcialmente decapitado e com o pênis decepado, em 27 de outubro daquele ano, em uma plantação de pinos no Paraná. Ex-jogador do Botafogo, ele estava com um processo correndo na Justiça desde 2014 cobrando uma dívida de sua passagem por General Severiano. Nesta quarta-feira, a ação teve decisão favorável ao ex-atleta: a juíza Cissa de Almeida Biasoli determinou a penhora de R$ 2.226.922,86 nas contas do Alvinegro. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso.

O caso corre na 75ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1). No fim de 2014, Daniel Freitas deixou o Botafogo por meio de liminar, então assinada pela juíza Letícia Cavalcanti Silva, após três meses sem pagamento de salários e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por parte do clube.

A primeira condenação no processo havia sido em 2016, quando a juíza Evelyn Corrêa de Guama Guimarães condenou o Botafogo a pagar R$ 300 mil a Daniel Freitas.

Na oportunidade, a condenação foi referente a luvas, multas, décimo terceiro e férias proporcionais, além dos salários e do FGTS atrasados.

Recursos foram impetrados até o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, com o trânsito em julgado ocorrendo ainda em 2018.

Na decisão de agora, a magistrada deu 15 dias úteis para o pagamento espontâneo por parte do Botafogo da dívida. E desde já ficou determinado o bloqueio online das contas do clube após o prazo, caso o mesmo não seja pago dentro do período apontado na determinação judicial.

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A reportagem do ENM não conseguiu contato com os envolvidos até o momento desta publicação.

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