Cruzeiro

Com anúncio de Mozart, Cruzeiro chega à seu sexto treinador desde a queda à Série B

Fotos: Bruno Haddad e Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Na última quarta-feira (9), o técnico Felipe Conceição foi demitido do Cruzeiro, após a equipe mineira ser eliminada da Copa do Brasil. O cargo vago foi preenchido rapidamente, já que, nessa quinta-feira (10), Mozart assumiu o posto de treinador da Raposa, se tornando o sexto nome a assumir o comando azul e branco desde a queda à Série B, em 2019. 

No momento do rebaixamento, Adilson Batista era o treinador da Raposa, já que chegou ao clube no fim de novembro daquele ano para tentar impedir a queda inédita do Cruzeiro à segunda divisão nacional. Com apenas três partidas pela frente, o objetivo não foi alcançado. Porém, Adilson seguiu como técnico do clube no início de 2020, e terminou a sua segunda passagem como treinador do time celeste em março do ano passado. 

Naquela altura, o Cruzeiro de Adilson Batista colecionava apenas quatro vitórias em 15 jogos – outros quatro empates e sete derrotas fecham a conta. Enderson Moreira, então, assumiu a Raposa a fim de disputar o Campeonato Mineiro e, também, conseguir o acesso na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.  

Porém, sua passagem também foi curta, sendo anunciada a sua saída em setembro de 2020.  Apesar do início promissor na Série B, finalizou sua passagem com seis vitórias em 12 jogos, além de três empates e três derrotas. 

Ainda em setembro, o Cruzeiro anunciou a vinda de Ney Franco, velho conhecido do clube. E sua passagem durou pouco mais de um mês, já que foi demitido em outubro. Como técnico da Raposa, disputou sete jogos, conquistando duas vitórias e um empate, e sofrendo quatro derrotas. Outro velho conhecido, e ainda mais experiente, assumiu o cargo: Felipão.  

Luiz Felipe Scolari aceitou o desafio, na época, com a missão de livrar o Cruzeiro de um rebaixamento à Série C e, se possível, levar o clube ao acesso à elite do futebol nacional. O primeiro objetivo foi cumprido, mas o segundo ficou devendo. Em janeiro deste ano deu adeus à Toca com a justificativa de que o presidente do clube tinha, em suas palavras, “ideias diferentes” das dele. Foram 21 jogos sob o comando do experiente Felipão, com nove vitórias, oito empates e quatro derrotas. 

Veja também: Após eliminação na Copa do Brasil, Fábio, ídolo do Cruzeiro, declara: ‘Quem administra tem que correr atrás’

Outro Felipe, então, assumiu o cargo no fim de janeiro, antes do início da disputa do Estadual, podendo, inclusive, fazer a pré-temporada com a equipe. Nessa quarta-feira, a sua “era” chegou ao fim e o ex-técnico declarou não ter tido autonomia para fazer mudanças. Foram 19 jogos sob o comando de Felipe Conceição, com nove vitórias, três empates e oito derrotas.  

Mozart foi anunciado nesta quinta-feira como o novo técnico do Cruzeiro Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Agora, Mozart assume um Cruzeiro que tem como objetivo o acesso à Série A, mas que ainda não somou pontos na segunda divisão e precisa reagir, já que só tem a Série B como foco. Ainda, Mozart tem como missão fazer o que nenhum dos outros técnicos conseguiram: levar o Cruzeiro de volta à elite do futebol nacional. Para isso, já tem compromisso marcado neste sábado (12), às 21h, no Mineirão, com o Goiás, pela terceira rodada da Série B. 

Para saber tudo sobre o Cruzeiro, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e Facebook

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo