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Mozart justifica derrota contra o Avaí, admite pressão e promete ‘volta por cima’ do Cruzeiro

Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro

Mozart Santos, técnico do Cruzeiro, foi o entrevistado deste domingo (18), na Toca da Raposa II. Inclusive, para justificar a derrota sofrida diante do Avaí, o comandante celeste manteve o discurso do auxiliar Dênis Iwamura, ressaltou que as escolhas foram baseadas no desempenho durante os treinamentos e admitiu erro nas substituições durante o segundo tempo. Confira o que foi dito:

— Com relação à escalação, foi com base ao desempenho na semana. Com base no desempenho, eu escalei essa equipe para iniciar o jogo de ontem (diante do Avaí). Com relação às trocas, no intervalo elas surtiram efeito, tanto é que nós voltamos melhor, tivemos uma finalização importante com o Marcelo (Moreno). E aí a última troca, que nós tiramos o Léo (Santos), trazendo o Ariel (Cabral) para zagueiro. (…) Infelizmente nos acabamos tomando dois gols em contra-ataque e eu não tenho problema algum em assumir a responsabilidade principalmente desses últimos dois gols, que realmente nós ficamos desarrumados.

Após o sexto jogo consecutivo sem vitória, o comandante celeste admitiu “pressão diária” em um clube do tamanho do Cruzeiro, cobrou foco e tranquilidade para enfrentar o Remo-PA, na próxima terça-feira (20) e naturalizou a cobrança da torcida.

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— Em um clube desse tamanho a pressão é diária. (…) Eu acho bem natural essa pressão, com relação ao jogo de terça, o treinador sempre vai pressionado para o próximo jogo, e eu acho isso natural. Mais do que isso é não perder o foco, é tentar ‘juntar os cacos que uma derrota dolorosa causa, passar confiança ao jogador. (…) É continuar trabalhando no campo.

Mozart ressaltou também que, com muito trabalho, o Cruzeiro irá conseguir reação na Série B do Campeonato Brasileiro e descartou pedido de demissão no momento.

— Bom, seria muito fácil da minha parte chegar aqui e “pedir o boné”, não é do meu feitio, nunca foi. Nunca me escondi, nem como atleta, principalmente agora como treinador. É obvio que é um momento difícil, mas, ao mesmo tempo eu só conheço um caminho que é do trabalho diário. Então, é continuar o nosso trabalho e nos preparar para enfrentar o Remo, na terça.

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