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Na briga pela presidência do Vasco, Jorge Salgado adota cautela e Leven Siano se considera vitorioso

A disputa pela presidência do Vasco segue sem definição, depois de um processo eleitoral confuso, com a realização de duas eleições. E os dois concorrentes ao cargo mantém posturas distintas. Vencedor do pleito presencial do dia 7 de novembro, Leven Siano, da chapa Somamos, se considera vitorioso e já faz declarações como “presidente eleito”. Do outro lado, Jorge Salgado, da Mais Vasco, mais votado no sistema online do último sábado, adota a cautela.

                 

Salgado divulgou nota oficial, nesta segunda-feira, em que agradece os votos recebidos e promete aguardar a definição pela Justiça.

– Hoje, o meu sentimento é de vitória, assim como, tenho certeza, da grande maioria dos sócios. Mas não serei leviano de me auto-proclamar presidente do Vasco. Esta decisão está na mesa da Justiça – diz trecho da nota de Salgado.

O candidato Leven Siano, da chapa Somamos, adotou postura oposta. O advogado já faz declarações como presidente do Vasco e faz promessas de contratações. No último domingo ele também divulgou nota em que reforça o entendimento de que a decisão proferida pelo STJ, na noite de sábado, valida o resultado do dia 7 de novembro.

– Ontem (sábado) o STJ se retratou retirando a ordem liminar reconhecendo que não tinha competência para derrubar uma liminar de um desembargador do TJRJ. Dessa forma, automaticamente, se cancelou o pleito online do dia 14 e voltou a valer a decisão da eleição presencial do dia 7, o que garante a validade da decisão que estava suspensa no TJRJ – diz a nota de Leven.

A definição segue nas mãos da Justiça. Os próximos dias devem ser de decisões que vão desenhar o caminho para declarar o vencedor. As decisões que autorizaram e suspenderam as duas eleições foram liminares, e há outras questões que correm no Judiciário fluminense que envolvem o pleito cruz-maltino.

Conforme o Esporte News Mundo antecipou no fim de semana, independente da decisão final liminar no TJRJ, indo em qualquer um dos cenários possíveis, é dado praticamente como certo nos bastidores que novos recursos serão ajuizados pela “parte perdedora”, o que faria a guerra jurídica ter novidades quase todo dia. Não está descartada a possibilidade de uma terceira eleição com as partes entrando em acordo para tanto.

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