Em jogo válido pela terceira rodada da Uefa Champions League, a Juventus venceu o modesto Ferencváros, da Hungria por 4 a 1, no Ferencváros Stadium, pelo grupo G da liga dos Campeões. Com a vitória, a velha senhora alcança a vice liderança, com seis pontos, só atrás do Barcelona que venceu o Dínamo de Kiev por 2 a 1. Ambos aconteceram no mesmo horário.
Logo aos sete minutos de jogo, o zagueiro Bonucci carrega a bola pelo lado direito do campo e toca forte rasteiro para Cuadrado, que na linha de fundo, cruzou também rasteiro. A bola passou por Cristiano Ronaldo e pelos defensores do time húngaro até chegar ao camisa nove da velha senhora, Morata, que só empurrou a bola para as redes e abriu o marcador. 1 a 0.
Os visitantes chegaram a mostrar intensidade no início do jogo, mas foram “esfriando” a medida que o tempo passava. Certamente não foi um futebol vistoso apresentado pelo time de Andrea Pirlo no primeiro tempo. O Ferencváros tentava chegar ao gol defendido por Szczesny, mas pecava na qualidade da finalização. Nos primeiros 45 minutos, apenas sete finalizações dos donos da casa. A solução era evitar o início avassalador dos visitantes e tentar uma reação com o placar ainda “magro”. Entretanto, para a decepção dos húngaros, o começo da etapa final foi parecido com o início do jogo.
Com 60 minutos da etapa final, Cristiano Ronaldo recebeu de Cuadrado pela direita, cruzou rasteiro para McKennie, que faz um corta-luz, deixando dois marcadores “a ver navios” e colocando Morata em posição cirúrgica para fazer mais um para a Juve. O camisa nove bateu com o lado interno do pé direito, na entrada da área, a meia altura do goleiro Dibusz, que chegou a se esticar, mas nada pode fazer. 2 a 0.
Não era uma das melhores apresentações da Juve, mas era o suficiente para garantir os três pontos já que os donos da casa não faziam o “dever de casa”. O que os visitantes pecavam no jogo, sobrava na qualidade das finalizações. O contrário do seu oponente. Os húngaros faziam um jogo honesto, mas falhavam nas pouquíssimas chances que tiveram. E como já dizia um dos melhores treinadores do futebol brasileiro, que eternizou uma frase a ponto de virar ditado popular na língua do futebol: “a bola pune”.
E aos 72 minutos do segundo tempo, em atrapalhada da zaga do Ferencváros, Blazic recuou mal para o goleiro húngaro que se complicou com o quique da bola e acabou deixando a feição para o camisa 10 da Juventus, Paulo Dybala só tocar de pé esquerdo, sem qualquer incômodo. 3 a 0. O time de Turim não era sequer incomodado e administrava a partida durante todo o tempo. Acabou que os gols foram saindo mais pelo erro do adversário do que somente pelo mérito dos italianos. E não parou por aí.
Em menos de dez minutos depois, aos 81 minutos, em mais um “presente” da zaga húngara, Dibusz recebeu bola e se atrapalhou novamente na frente de Dybala. O argentino interceptou o passe do goleiro, ajeitou a bola e bateu entre as pernas do húngaro que chegou a tocar na bola e ela espirrou e subiu, mas em direção ao gol. O zagueiro Dvali até tentou evitar, mas acabou espanando a bola para dentro das redes. o árbitro da partida deu o gol contra do defensor, o quarto da velha senhora. 4 a 0.
Porém, no apagar das luzes, os húngaros ainda deu tempo dos fradis, apelido da torcida dos Ferencváros, comemorar o gol de honra dos donos da casa. Em chute de longa distância dado pelo lado direito, a bola bateu em Uzuni, enganou os zagueiros da Juve e sobrou para Boli. O atacante deu o primeiro arremate, mas Szczesny rebateu para frente. O marfinense acreditou no lance e, dessa vez, só tirou do goleiro para descontar o marcador. 4 a 1.
Uma partida eficiente, mas não tão vistosa de um lado contra um time que jogou no seu limite, mas não conseguiu efetuar o esforço em gols. Esse foi o jogo entre Ferencváros e Juventus, que poderão estudar a partida de hoje visando a próxima rodada. Isso porque o grupo G terá os mesmos confrontos, mas em lugares diferentes. O Ferencváros irá até Turim enfrentar a Juventus, enquanto o Barcelona joga em casa contra o Dínamo de Kiev.
