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‘Não esperava estar aqui’, admite surpresa Raducanu ao chegar pela primeira vez a uma semifinal de Grand Slam

Raducanu
Foto: Divulgação/WTA

18 anos e em apenas seu segundo Grand Slam na carreira, Emma Raducanu continua a fazer história em Flushing Meadows. A britânica venceu nesta quarta-feira (8) pelas quartas de final do aberto dos Estados Unidos a suíça Belinda Bencic (#12), medalhista de ouro nas Olimpíadas de Tóquio, por 2 sets a 0, parciais de 6-3 e 6-4.

Após a vitória histórica, ela se mostrou “surpresa” com o seu desempenho e disse que não esperava avançar tão longe em um torneio de extrema grandeza. Vinda do qualifying, a número 150° do mundo se tornou a primeira jogadora e a segunda adolescente em apenas dois dias a chegar a essa fase da competição. Agora ela se junta também a canadense de 19 anos, Leylah Fernandez que bateu Elina Svitolina (#5) ontem (7).

— Estou focando um dia de cada vez, cuidando de cada dia. Quando você está jogando torneios, você simplesmente entra nesse tipo de modo de piloto automático de suas rotinas, se recuperando no dia de folga. Eu não esperava estar aqui. Tanto que tinha reservado o voo de volta para depois do qualifying. Estive 18 meses sem competir, mas agora estou aqui para mostrar que, se acreditar em si, tudo é possível — disse a jovem.

Para entender ainda mais o tamanho do seu feito, Raducanu se tornou apenas a quarta mulher em toda a Era Aberta a conseguir esse feito em um Grand Slam. Com isso, a britânica se junta a australiana Christine Matison, no Australian Open (1978), a norte-americana Alexandra Stevenson, em Wimbledon (1999), e a argentina Nadia Podoroska, em Roland Garros (2020).

Radicanu venceu todos os seus 16 sets nos oito jogos disputados até o momento, incluindo três no qualifying e outros cinco na chave principal. Agora a britânica enfrentará a grega Maria Sakkari, vencedora por 6-4 e 6-4 sobre Karolina Pliskova (#4), na quinta-feira (9) por uma vaga na decisão do título.

Quem diria que antes de Wimbledon, ela estava fora do top 300 da WTA. Agora a britânica, nascida no Canadá, filha de pai romeno e mãe chinesa em sua primeira participação em um dos maiores palcos do tênis mundial já se mostrou a que veio e já garantiu pelo menos o 51° lugar no ranking e pode subir ainda mais se essa “Cinderela” perdurar até a grande final.

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