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Nei explica golaço e revela mítica rumo ao Bi da Libertadores

Alexandre Lops/Internacional

Campeão da Libertadores pelo Inter, há exatos 10 anos, o lateral Nei foi convidado, pelo clube, para uma conversa com outro ídolo vermelho. No programa “De tabela com Iarley”, produzido pela própria instituição, o ala tratou de falar sobre grandes momentos daquele triunfo. Inclusive, explicou seu belo gol na campanha do bicampeonato, contra o Emelec, ainda na fase de grupos.

                 

O dia 23 de fevereiro de 2010 marcava a estreia colorada na Libertadores. Naquele jogo, o Inter enfrentava o Emelec, do Equador e, após um primeiro tempo morno, sofreu um gol na volta do intervalo. Pressionado pelo resultado, coube a Nei empatar o confronto em um chute espetacular, de muito longe, que entrou no ângulo do adversário. Porém, segundo ele, aquela finalização foi planejada, mas não exatamente “acertada”.

Brincando, Nei começou afirmando: “Foi o dia em que eu errei o chute”. Na sequência o lateral admitiu que “Não tinha tanta qualidade para finalizar”. Mesmo assim, a necessidade de buscar um gol o deu coragem e sua ótima forma física auxiliou muito, na ação. “Eu tinha muita força para bater na bola, graças aos treinos”, confirmou.

Mas engana-se quem pensou que a jogada partiu somente de Nei. Segundo ele, no intervalo os jogadores já haviam percebido que chutar de longe era necessário, porque não estava fácil adentrar na área equatoriana. Inclusive, foi o lateral-esquerdo Kléber que incentivou o jogador. “Conversamos entre nós. Só dava para ela (a bola) entrar, chutando de fora da área. O Kléber veio me pedir para arriscar chutes, que ele ia arriscar também”.

A Libertadores para Nei

Ganhar uma competição continental é um marco, muito importante, na carreira de um jogador. E, para Nei, a situação não poderia ser diferente. Além de se mostrar grato ao Internacional, o jogador admitiu que, desde o primeiro jogo, havia confiança no título.

Inclusive, uma mítica foi usada para apoiar a confiança dos jogadores. Em 2006, na estreia da Libertadores, foi de Ceará, então lateral-direito, o primeiro gol colorado. Já em 2010, após o gol de Nei, segundo ele, “o retrospecto veio, e trouxe energia para o grupo”. “Vamos ser campeões, em 2006 o primeiro gol também foi de um lateral”, se dizia o elenco, de acordo com o ex-jogador.

Além disso, o esquema de jogo, inicialmente com três defensores fixos, também teria sido muito importante na boa temporada de Nei. Ele explica: “Começamos a Libertadores com três zagueiros. Isso me liberava bastante para avançar. Estávamos (ele e Kléber), sempre entrando na área”.

Para concluir, Nei admite guardar muito carinho pelo Inter. O jogador, como assume, se tornou colorado e “se (o Inter) for para a final (da Libertadores) vou estar, com certeza, torcendo no Beira-Rio”, afirmou. Como não poderia ser diferente, o lateral deixou seu último recado para o torcedor, e também para o clube: “Sou eternamente grato ao Inter, foi uma passagem maravilhosa para mim”.

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