O Cruzeiro teve mais uma atuação desastrosa na Série B e perdeu para o Sampaio Corrêa na noite dessa quinta-feira (8), no estádio Mineirão. Com o resultado, a equipe celeste ocupa a 18ª colocação da competição, na zona de rebaixamento para a Série C. Sob o comando de Ney Franco, a Raposa fez seis jogos, venceu apenas duas vezes e perdeu as outras quatro, resultando em um aproveitamento de 33,3%.
A troca de Enderson Moreira por Ney Franco no comando técnico aconteceu após o empate do Cruzeiro contra o CRB em 1 a 1 no Mineirão. A mudança foi para que o time celeste tivesse um melhor aproveitamento e pensasse na parte de cima da tabela, o que não aconteceu.
Considerando apenas a Série B, sob o comando de Enderson Moreira, o Cruzeiro venceu três das oito partidas que disputou, tendo um aproveitamento de 45,8%. Já com Ney Franco no cargo de treinador, a Raposa venceu dois de seis jogos, com um aproveitamento de 33,3%.
Uma das melhores partidas do Cruzeiro no ano, talvez a melhor na Segunda Divisão, foi sob o comando de Ney Franco, na vitória por 3 a 0 contra a Ponte Preta no Mineirão. Mas a inconstância do time faz com que o desempenho do treinador não seja elogiável.
Analisando o Cruzeiro defensivamente nota-se que os números entre Ney Franco e Enderson Moreira são semelhantes, ou melhor, proporcionais. Sob o comando de Enderson, o time celeste levou nove gols em oito jogos. Com Ney, a Raposa foi vazada sete vezes em seis partidas.
Desde a chegada de Ney Franco, grande parte da torcida não mostrou contentamento com o novo treinador e os números mostram que realmente não fez muita diferença. O Cruzeiro já trocou de treinador duas vezes na temporada, Ney é o terceiro, mas mesmo assim, o futebol do time está longe de uma melhora. Nisso, a diretoria vai apostando em criar mais um estigma da Raposa, a de “triturador de técnicos”. Ainda em 2019, o clube mineiro teve quatro treinadores, somando com os três de 2020, a Raposa teve sete técnicos em menos de duas temporadas.
Ney Franco ainda não teve sua saída especulada, mas com o desempenho apresentado, a corda parece apertar e caso não haja mudança, seu cargo pode ser ameaçado. O técnico terá a chance de aliviar essa pressão no próximo domingo (11), às 16h, quando o Cruzeiro enfrenta o lanterna Oeste, na Arena Barueri.
