Flamengo

No Morumbi, Rogério Ceni escreve mais um capítulo na história do futebol e conquista o principal título como treinador

(Photo by NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images)

Foram 25 anos vestindo a camisa do São Paulo e eternizando seu nome como o maior ídolo da história do clube do Morumbi enquanto esteve em campo. Como treinador, o mesmo estádio que levou Rogério Ceni à glória como jogador, proporciona a ele o principal título da carreira fora das quatro linhas. Em um trabalho conturbado, de altos e baixos, o técnico coroa o ano como comandante do Rubro-Negro com o título Brasileiro, o bicampeonato, para a equipe da Gávea.

Em sua curta carreira como treinador, iniciada em 2017, justamente no São Paulo, Rogério Ceni criou uma identidade com o Fortaleza, que em duas passagens no comando da equipe, foi onde conseguiu ter maior destaque e fez com que ele tivesse uma passagem fracassada em 2019 pelo Cruzeiro. Mas em 2020, o treinador teve a oportunidade assumir o multi-campeão time do Flamengo, para substituir Dome.

Apesar da pouca experiência no banco de reservas, Rogério chegou à Gávea como o homem certo para colocar o Flamengo de volta aos trilhos dos tempos de Jorge Jesus após um inicio de temporada bem tumultuado. Mas o caminho não foi fácil para Ceni. Com o time oscilando e o próprio tomando algumas atitudes contraditórias, o técnico claudicou até encontrar sua identidade e o time ideal para rumar em busca de mais um título.

Veio eliminação para o Racing na Libertadores. Queda na Copa do Brasil contra o São Paulo. Sete pontos atrás do Tricolor paulista no Brasileirão e atuações cada vez mais inconstantes da equipe em campo, colocaram Rogério Ceni na corda bamba e muitos boatos de demissão pairaram a cabeça do comandante. Mas a direção bancou o treinador e manteve a palavra de dar tranquilidade para que Ceni pudesse trabalhar.

E na reta final do Campeonato Brasileiro, onde Rogério dentro de campo sempre crescia, coincidiu com o melhor momento do Flamengo no campeonato e culminou na arrancada do time para mais um título nacional. Mas quis o destino que o grito de campeão ficasse preso na garganta até o último minuto da competição, mas ele finalmente veio, para coroar a carreira ainda curta, mas promissora do agora treinador Rogério Ceni.

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