Após triunfo do Bahia fora de casa, na tarde desta quinta-feira (17), contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador Dado Cavalcanti concedeu entrevista coletiva, falou sobre a virada da equipe pra cima do Alvinegro e a conquista dos três pontos.
Dado foi perguntado sobre qual foi o mais importante do triunfo desta quinta sobre o Ceará.
— Triunfo importantíssimo, um jogo contra um adversário direto nas pretensões da nossa equipe, vencermos esse adversário fora de casa é importante, retomar o trilho dos triunfos, já que fizemos uma partida ruim, perdemos dentro de casa contra o Inter, então já retomamos também a confiança pra fazer um jogo forte em casa. Entendo que a oxigenação do grupo foi importante, pra esses três jogadores que não jogaram o jogo passado se fez necessário, então acho que a nossa equipe veio um pouquinho mais intensa para o jogo e o jogo requeria isso, por conta das fortes disputas em campo — completou o técnico Dado.
Dado Cavalcanti foi questionado sobre a mudança de postura da equipe no segundo tempo.
— Duas coisas. Eu fiz a primeira troca pensando justamente ao contrário, tirei o Jonas e coloquei o Patrick, porque eu entendia a necessidade da gente jogar mais, nós precisávamos jogar mais, em condições normais a gente vencia o jogo por 2 a 1, o adversário começou a crescer e a gente ficou sem espaço, sem posse de bola e o Patrick nos deu em algum momento do jogo aquela caracterização de construção, de iniciação de jogo. Só que eu fui forçado a fazer novas trocas na sequência, que mudaram drasticamente a característica dos jogadores em campo, então, tive que tirar o Thaciano e colocar o Lucas, que é uma condição um pouquinho diferente de jogo, é um jogador que é de origem, marcador, um jogador de contenção e eu perdi um jogador de chegada na área, posteriormente saiu Gilberto, logo depois, também por cansaço, tive que tirar o Daniel, então a caracterização da equipe me forçou a mudar a estratégia, se eu tinha em campo o Lucas Araújo, Patrick e Edson como tripé e não mais Patrick, Daniel e Thaciano, fatalmente nossa construção ficaria comprometida, então nós fomos mais reativos, descemos a linha de marcação, nos defendemos muito bem, nossa equipe foi muito forte no sistema defensivo. Faltou uns gatilhos de contra-ataque, já que eu tinha Óscar Ruiz e Maycon Douglas do lado pra gente escapar e matar o jogo no contra-ataque, mas a estratégia se deu nessa modificação — explicou o treinador.
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O técnico foi lembrado que mesmo com ausências, a equipe teve comportamento diferente do jogo contra o Inter.
— Talvez exatamente pelas ausências. Nós temos jogadores que são extremamente importantes tecnicamente, o Rodriguinho é decisivo pra gente, o Conti é um dos zagueiros mais técnicos do Campeonato Brasileiro, pra minha estratégia de jogo, pra construção inicial com os zagueiros, ele é importante ao extremo, o Patrick também é um jogador extremamente técnico, nós temos esse time que é técnico, mas quando esses jogadores não conseguem render seu 100% a gente perde muito, então eu acho que a oxigenação, as saídas, principalmente as entradas, valorizar os jogadores que entraram hoje, que nos deram um gás a mais, principalmente nas disputa, nós fomos muito efetivos nas disputas, o campo não está bom, isso condiciona também a bola estar cada vez mais vida durante a partida, em vários momentos eu sou refém das disputas e com o time um pouquinho mais intenso em disposição, gás, agressividade, seja marcando ou seja jogando, eu acho que nós ganhamos muito com isso hoje — disse Dado Cavalcanti.
