Voltar ao Mineirão após, aproximadamente, sete anos mexeu com os sentimentos de Cuca. E não é para menos, a última lembrança do treinador no gramado do estádio Mineiro foi levantando a taça de campeão da Libertadores em 2013 pelo Atlético-MG.
A situação da última sexta era diferente. O cenário? Campeonato Mineiro. Os jogadores? Um elenco completamente novo, tendo apenas o zagueiro Réver como remanescente do time que levou o título com o treinador. Mas, mesmo com todos os elementos sendo completamente diferentes, a sensação de retornar ao local onde conseguiu conquistar o maior feito com com o clube mineiro é inesquecível.
— Quando eu treinava o Atlético, não mandava jogos aqui, mandava no Horto. O último jogo que a gente mandou aqui foi justamente, se eu não me engano, da Libertadores, então quando eu entrei a primeira lembrança que veio naquele banco foi aquele jogo, eu olhava para trás, um pouquinho ali me lembrando daquelas pessoas que estavam naquele jogo, com os olhos todos marejados e fim do jogo vindo até que aconteceu aquele gol do Léo e eu naveguei um pouquinho ali no tempo, fui nostálgico hoje, foi gostoso — refletiu Cuca.
Mesmo não tendo acumulado resultados tão positivos no Gigante da Pampulha, cinco vitórias em 24 jogos, o palco sempre será marcante. Neste retorno, o treinador terá pela frente a oportunidade de repetir a cena que ficou marcada na história do Atlético: Cuca de joelhos caindo ao gramado com o pênalti perdido pelo jogador do Olímpia.
O Galo terá pela frente, além do Estadual, o Campeonato Mineiro, a Libertadores e a Copa do Brasil, somados ao, talvez, elenco mais caro e badalado entre os 20 que disputam a Série A. Serão três oportunidades para Cuca quebrar a sina do Atlético não conseguir conquistar um bi-campeonato e, acima de tudo, a grande chance de repetir o ano mágico que teve à frente do clube alvinegro.
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