Fluminense

Odair comemora vitória, mas demonstra pé no chão para o restante da temporada: “Faltam muitos jogos ainda”

Foto: Lucas Merçom/FFC

Após a boa a atuação e vitória contra o Santos por 3 a 1, no Maracanã, o técnico Odair Hellmann concedeu entrevista para a imprensa via vídeo conferência. Na coletiva, o técnico tricolor comentou sobre a competitividade do elenco e evidenciou o fechamento do grupo na temporada, com o reflexo de bons resultados.

                 

– Estou feliz pelo trabalho do grupo. Pelo esforço do grupo em toda a competição e do comprometimento dos jogadores em todo os aspectos, mesmo em alguns momentos passando dificuldade em algumas partidas. Em algumas derrotas que tivemos, mantivemos a mostra, a união, o trabalho, para que a gente mantivesse o melhor resultado e a melhor performance. Hoje foi mais uma vitória do grupo. Não tínhamos algumas opções, mas eu costumo valorizar aos jogadores que possam jogar o fortalecimento do grupo como um todo. Estou orgulhoso, feliz e tranquilo. O campeonato nos coloca em uma colocação que nós estamos por merecer dentro do campo do jogo, mas faltam muitos jogam pela frente.

Além disso, Odair analisou friamente os passos do jogo. Ponderou os momentos bons e ruins do Fluminense na partida e destacou a conversa que teve com o time no intervalo na partida, após o gol do empate do Peixe.

– Acho que não foi uma atuação de organização grande dentro da nossa ideia de jogo. Até os 35 minutos do primeiro tempo dominamos totalmente a partida. Criamos oportunidades, trabalhamos a bem a bola, evitamos os contra-ataques e tomamos um gol quando estamos dominando o jogo. Foi um momento que o Danilo sai da partida e o Santos sai rápido em uma reposição. Falei sobre isso com a equipe no intervalo para que não déssemos essa abertura para o adversário na retomada do segundo tempo. Poderíamos fechar o placar antes, o que leva o jogo um pouco mais nervoso, ansioso, mas a equipe estava muito mais consistente e concentrada durante a partida e mereceu o resultado.

MAIS TRECHOS DA COLETIVA

Gol de Marcos Paulo

– O atacante tem essa necessidade do gol para o processo de confiança dele. O Marcos Paulo não é diferente. É mais um jovem promissor do Fluminense e nós estamos trabalhamos muito para que ele cada vez mais evolua no processo de carreira dele. É um excelente menino, um excepcional jogador. Há uma disputa e ela é benéfica para o grupo. Precisa ser assim. O lado de campo é a posição que mais temos peças com características diferentes e eu tenho usado esses jogadores em momentos diferentes em determinados jogos, mantendo a ideia central. E o Marcos Paulo está nesse processo. Fico feliz pelo gol dele.

Prejuízo sem Nenê

– Não posso nem pensar em prejuízo. É uma função de fração de segundos que tenho que tomar, então visualizo muito mais quem vai entrar, do que alguém sair.

Time competitivo

– Essa é minha ideia central. Minha tentativa é manter a personalidade do time na parte técnica. A equipe tinha uma identidade especifica. Mas a mudança de alguns jogadores tira a característica da equipe do final do ano passado. Então nós teríamos que montar um time com característica diferente. Isso não é fácil, demanda um tempo. A equipe incorporou, acreditou nesse processo. Eu sempre prezo por time muito organizado, em todas as fases do jogo. E quando em algum momento do ano, ou da semana, eu tento focar nessa parte e enfatizar as performances que estávamos tendo em jogos anteriores.

Gols do Santos

– Temos que estar sempre bem concentrados. Era um jogo de confronto direto de duas equipes que estavam fazendo boas campanhas e queriam ficar em cima da tabela. Eles têm jogadores de velocidade, bons no um contra um, que desequilibra, como Marinho e Soteldo. Então, ao mesmo tempo que temos que atacar com qualidade e intensidade, temos que tomar cuidado contra uma equipe com essas características. Cuca vem fazendo um bom trabalho no Santos.

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