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Opinião: Felipe Augusto e Joseph ilustram a nova realidade do futebol mineiro entre Cruzeiro e América-MG

Opinião: Felipe Augusto e Joseph ilustram a nova realidade do futebol mineiro entre Cruzeiro e América-MG
Foto: Mourão Panda/América

“SÉRIE A! SÉRIE A!”, assim bradou Lisca após a vitória do Coelho por 2 a 1 sobre a Raposa no jogo de ida da semifinal do estadual. Pouco mais de duas semanas depois, o Cruzeiro repete o que havia feito com Felipe Augusto e contrata mais um ex-reserva do América-MG, desta vez Joseph.

Ainda naquela coletiva, Lisca, que de doido não tem nada, falou sobre uma nova realidade no futebol mineiro, já que quem estava na Série A era o América, e não o rival do Barro Preto. Quem havia vencido o jogo era o América. E quem melhor para provar a tese do comandante? O Cruzeiro.

Pouco tempo antes, o time celeste havia anunciado Felipe Augusto, meia-atacante reserva do Alviverde em 2020. Agora, oficializa o polivalente Joseph, que no adversário era a terceira opção para a lateral-direita.

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Basta um pequeno passeio nas histórias dos dois clubes para uma elucidação dos fatos. Em 1963, Tostão, ainda jovem, trocou o Coelho pela Raposa. Em 1999, foi a vez do bom lateral Evanílson e, seis anos depois, o centroavante Fred foi de promessa alviverde à realidade azul. Ou quando os jovens Sammuel e Leandro Brasília foram da Toca para o Lanna Drumond “ajudar” o verde e preto. No ano de 2021, a história foi diferente: Felipe Augusto e Joseph trocaram o América-MG pelo Cruzeiro, mas nada que tire o sono dos torcedores do Deca, como em outrora.

Fora dos planos do time americano para a disputa da Série A, por conta de avaliações técnicas, os jogadores, agora, são peças do elenco de Felipe Conceição – ex-Coelho. Já inseridos na nova realidade dita por Lisca, os que “não servem” pro América, servem para o Cruzeiro.

Tudo que acontece no futebol, tem um motivo: gestão. Enquanto a Raposa se afasta de seu passado glorioso com o sábio Felício Brandi nos anos 60 e 70, e a vitoriosa família Perrella nos anos 90 e 2000, o Coelho se desprende de toda e qualquer amarra de desfagem administrativa, caminha lado a lado com o profissionalismo, paga em dia e cresce. Cresce a ponto de ser um dos representantes mineiros na Série A, de ser semifinalista de Copa do Brasil e finalista do estadual, com certa facilidade.

A realidade pode ser dura com os cruzeirenses, mas não vai deixar de ser a realidade, e sequer tem prazo para ir embora. Nos dias atuais, como disse Lisca “Lúcido”, há um novo panorama no futebol mineiro, e as contratações de Felipe Augusto e Joseph apenas comprovam isso.

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