Fortaleza

Opinião: Neste apertado começo de temporada, é hora do Fortaleza testar novos nomes e buscar a reformulação

Foto: Bruno Oliveira/Fortaleza EC

Na noite desta última quarta-feira (03), o Fortaleza fez sua estreia na Copa do Nordeste e na temporada de 2021. Contra o CRB, o Leão obteve a primeira vitória neste novo “ciclo”. Com gol de Bruno Melo, o Tricolor do Pici bateu o time alagoano pelo placar mínimo e fez seus primeiros três pontos na competição regional mais importante do país, assumindo o terceiro lugar do grupo B.

Após um péssimo segundo turno de Campeonato Brasileiro Série A em 2020, onde o clube quase foi rebaixado para a segunda divisão nacional, muito se falou em uma reformulação do elenco do Fortaleza para a temporada seguinte. Nos últimos dias, o Tricolor do Pici anunciou, nas redes sociais, o fim dos vínculos com Derley, Ederson, Roger Carvalho e Gabriel Dias, além do empréstimo do atacante Bergson. Além disso, o Leão firmou as contratações de Lucas Crispim, Robson, Matheus Jussa, Éderson (volante) e Daniel Guedes.

Na partida contra o CRB, no entanto, apenas dois nomes novos foram testados: Lucas Crispim e Pablo. Vários nomes bastantes contestados pela torcida na temporada anterior, como Wanderson, Bruno Melo e Juninho receberam, novamente, uma oportunidade como titulares, desagradando alguns torcedores leoninos. Apesar da vitória (com gol e assistência dos criticados Bruno Melo e Juninho, respectivamente), a atuação do Fortaleza foi bem abaixo.

Neste atual momento da temporada, onde não houve, basicamente, uma pré-temporada, é hora de se desprender dos “medalhões” e de nomes já batidos ou, então, bastante utilizados e dar chances a novos jogadores, sejam eles os recém-contratados ou os das categorias de base. Em relação aos novos contratados, deve-se testá-los logo após suas regularizações junto à CBF; já sobre os garotos da base, tais como Vitor Ricardo (LD), Lucas Alisson (VOL), dentre outros, é mais que necessário que tenham oportunidades de entrar em campo, principalmente contra equipes de nível inferior ao do Fortaleza, visando o crescimento profissional dos atletas e o seu entrosamento com os outros jogadores.

É necessário que a reformulação seja construída não só no papel, mas na prática. O Fortaleza há de entender que existe vida na era pós-Ceni e que uma reformulação é necessária para que o avanço e o crescimento do clube continuem acontecendo, mesmo após um difícil final da temporada 2020. Há muito trabalho a ser feito, e ele deve ser iniciado desde já, com muita competência, sabedoria e em todos os setores do clube: elenco, comissão técnica e diretoria.

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