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Opinião: o que há de mais forte no rebaixamento do Grêmio?

Calleri fala após derrota para o Grêmio e pede desculpas à torcida do São Paulo
Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O Grêmio passou 37 das 38 rodadas na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro, fator este que contribuiu fortemente para a queda para a segunda divisão ser confirmada. Mas como todo time em queda, nada é por acaso. Que outros motivos há por trás desta queda?

Primeiramente, é preciso olhar para a direção gremista, talvez por muitos a principal culpada pela queda. Olhar para ela e suas más escolhas ao longo da temporada. Primeiro pela demora em ter trocado de técnico, pois se não havia mais convicção no trabalho de Renato Portaluppi, o ideal era já ter o tirado no início da temporada e não após a eliminação na Pré-Libertadores. Some a isso, o fato das outras escolhas de treinador, todas sem convicção e muito diferentes em estilos de jogo. E teve também a montagem no elenco durante a temporada, além do motivo mais forte: a falta de comando e a omissão em tomar as rédeas pelo mau momento.

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Além disso, teve um certo comodismo da parte dos jogadores, especialmente após o título gaúcho sobre o Internacional e em talvez achar que estava tudo certo. Qualidade se sabe que esse grupo tem, mas era preciso jogar mais, ter mais empenho e certos cuidados físicos. Há também o fato dos jogadores quererem mandar no vestiário e escolhas de perfil de técnico, como aconteceu na demissão de Felipão e a vinda de Vagner Mancini. Houve também racha no vestiário entre os mais jovens e os mais velhos, como noticiado pelo GE na época da demissão do Capitão Maicon.

Por fim, dentre tantas falhas defensivas em inúmeros jogos, erros individuais, falência tática, o time se mostrou com uma instabilidade emocional enorme. Tanto que foram muitos momentos de expulsões de jogadores, deles querendo brigar com gandulas e adversários, até mesmo o abalo destrutivo que a equipe sofria após tomar um gol nas partidas, que normalmente caminhava em tomar mais gols.

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