O peruano Fernando Pacheco chegou ao Fluminense em janeiro para suprir a ausência de jogadores fortes e velocistas no ataque, mas está recebendo poucas chances. Desde que chegou ao clube carioca, o atacante atuou somente em 16 partidas, sendo titular em apenas dois jogos e nos últimos vem entrando no decorrer, porém tem pouco tempo para mostrar o seu futebol. Se fosse melhor aproveitado, o jogador poderia ser essencial para dá um jeito no ataque tricolor.
A partida em que começou no time principal foi na vitória diante do Moto Club por 4 a 2 pela primeira fase da Copa do Brasil. No entanto, deu lugar a Marcos Paulo, que fez um dos gols do Tricolor. Depois disso, foi na goleada sobre o Resende por 4 a 0. Naquela partida, o peruano foi bem participativo e deu origem ao terceiro gol. A partir de 8 de março, o atleta nunca mais entrou como titular.
Quando entra, quase sempre o time cresce de produção do time. A dinâmica fica melhor e pode ser justamente uma solução para Odair Hellmann para intensificar a produção ofensiva. Foi justamente contra o Vasco em que marcou o seu primeiro gol. No final da partida, foi oportunista e selou a vitória por 2 a 0 sobre os rivais.
Como ponta esquerda, o peruano tem poderio de ataque e ainda já mostrou boa recomposição. Pode ser uma estratégia para Odair tentar sintonizar o ataque e a defesa ao mesmo tempo. E para evitar o desgaste, um meia-atacante ajudando, sendo Nenê ou Marcos Paulo. Mesmo com poucos gols, é um atleta que mostra entrega e força física.
Mas nem sempre a entrada de Fernando Pacheco consegue surtir efeito. O atleta precisaria de mais tempo para gerar resultado positivo ao tricolor. Das 16 partidas em que entrou, foram seis vitórias, três empates e sete derrotas. Contra o Red Bull Bragantino, o peruano entrou aos 42 minutos e não teve tempo de ajudar. Diante do Internacional e Palmeiras, não chegou a entrar. E na estreia do Brasileiro, Pacheco ficou em campo apenas em 12 minutos. Fazendo uma soma, foram 494 minutos jogadas, em 1.440 das partidas em que entrou.
O jogador pertencia ao Sporting Cristal, do Peru, e foi comprado pelo clube carioca por U$ 700 mil dólares (aproximadamente R$ 2,8 milhões), que adquiriu 50% dos direitos econômicos da jovem promessa. No entanto, o clube ainda não conseguiu aproveitar o investimento em cima do jogador, pelo menos por enquanto.
